Saúde de Aracaju reforça a detecção de Hanseníase

Saúde
25/07/2014 13h05

Profissionais da Saúde de Aracaju estão sendo orientados para diagnóstico, detecção e tratamento de casos de Hanseníase. Os encontros de atualização são promovidos pela Vigilância Epidemiológica por meio do Programa de Controle da Hanseníase. Durante toda a quinta-feira dia 24 de julho, e também no dia 22, médicos e enfermeiros do Programa de Saúde da Família participarem da atividade de atualização que aconteceu no campi da Faculdade Estácio de Sergipe.  

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Raulinna Gomes explica que o objetivo da ação foi preparar equipes para atividades de busca ativa de novos casos da doença. “Além de o Município reforçar as atividades rotineiras nas unidades, a Saúde de Aracaju vai promover nos próximos meses mutirões de busca da doença também aos sábados, evolvendo 14 Unidades de Saúde da Família atuando em seis áreas de maior incidência de casos capital entre os bairros Olaria, Santa Maria, Cidade Nova, Farolândia, Bugio, Jardim Centenário e Santos Dumont”, afirmou.

A técnica do Programa Municipal de Controle da Hanseníase, Anáide Prado, reforçou que Aracaju tem realizado um trabalho intenso na identificação e tratamento de casos de Hanseníase. “Os índices de cura dos pacientes tratados tem sido satisfatórios. Em 2012, tivemos um percentual de cura de 93,8%, já em 2013 o índice avançou para 94,9% e em 2014 temos um dado parcial que aponta para 78,4% de cura”, explicou.

Hanseníase

A Hanseníase é uma doença que atinge a pele e os nervos da face, membros superiores e inferiores. A doença se manifesta por uma ou mais manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, dor e tato. A enfermidade se manifesta por uma ou mais manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, dor e tato.

Tratamento e cura

A doença tem tratamento e tem cura. O tratamento é ofertado gratuitamente pelo SUS pode durar de 6 a 12 meses. Em Aracaju é realizado nas Unidades de Saúde da Família, Hospital Universitário  (HU) ou serviço de referência no Combate e Controle da Hanseníase, que funciona no Centro de Especialidades Médicas (Cemar), no bairro Siqueira Campos. 

O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo. Pode variar de 2 anos a mais de 10 anos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado evitam as deformidades físicas que podem ser causadas pela hanseníase. A principal fonte de transmissão é através da via respiratória e convívio prolongado com a pessoa doente, que ainda não recebeu tratamento medicamentoso. Não se transmite por abraços, aperto de mão ou carinho. Não é necessário separar as roupas, os pratos, os talheres e os copos.