Dez turmas do Pronatec chegam ao fim e projetam novos profissionais

Formação para o Trabalho
25/08/2014 15h00

Em sua atuação na capital sergipana, a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Família e Assistência Social (Semfas), aposta na qualificação profissional, através de diversos cursos profissionalizantes oferecidos pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Na semana passada, encerraram-se três turmas do curso de Arrumador e Conferente de Cargas e sete de Cobrador de Ônibus. Elas aconteceram no período de 27 de junho a 10 de agosto, no Serviço Social do Transporte (Sest) e no Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), localizados na Avenida Tancredo Neves.

"Quero mudar de área profissional. Trabalhar em uma empresa grande e me qualificar profissionalmente", conta Juliana Souza, de 35 anos, que participou pela primeira vez de um curso do Pronatec (no caso dela, o de Arrumador e Conferente de Cargas). "Cada grupo fez uma maquete de depósitos de empresas e isso fez com que a gente se aprofundasse. O professor usou dinâmicas e interagimos em grupo", explica Juliana.

De acordo com o instrutor do curso, Bruno Mota, os alunos aprenderam toda a parte específica que compõe um armazém de empresas e fábricas. "Eles tiveram noções básicas de como funciona um armazém, além das questões de segurança no trabalho", afirma.

Interesse pela profissão

Através do estímulo do pai, o estudante do ensino médio Alexsandro Barbosa, de 18 anos, foi atraído ao curso de Cobrador de Ônibus. O rapaz gostou da experiência e pretende seguir nesta área. "Meu pai falou que é um emprego bom, ele já foi cobrador", destaca Alexsandro. Por outro lado, a aluna Érica dos Santos decidiu pelo curso por ser muito tímida e querer se tornar mais extrovertida. "Aprendi a tratar bem o cliente e a deixar sempre o dinheiro trocado", conta.

A instrutora Maiane Vasconcelos explica que o curso foi dividido em dois momentos, o básico e o específico. No básico, os alunos tiveram noções de português, atendimento, matemática e relacionamento. Já na parte específica, segundo a instrutora, começaram a surgir os questionamentos dos alunos com a relação à profissão. "Espero que ingressem na área. Alguns acabam querendo por conhecer como é", garante Maiane.