Recuperação asfáltica, manutenção na rede de drenagem e terraplenagem. Estas foram algumas ações que a Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), desenvolve no bairro Bugio, zona norte da capital. Em várias ruas, é possível observar profissionais da empresa municipal trabalhando para melhorar a vida dos moradores com ações articuladas que garantem urbanização, saneamento e mobilidade urbana.
Na avenida Matadouro, as equipes de pavimentação atuam para equacionar os danos existentes do piso asfáltico. Através da operação tapa-buraco, o pavimento da avenida passa por um trabalho de recuperação que vai proporcionar mais fluidez e segurança para quem trafega na área. Além da avenida Matadouro, a Diretoria de Operações da Emurb planeja avançar sobre outras vias públicas do bairro.
Também no Bugio, a PMA trabalha na manutenção da rede de drenagem e, na manhã desta quinta-feira, 28, a rua Geni da Silva Dias, nas proximidades do Anchietão, recebeu as ações preventivas de manutenção e desobstrução das galerias subterrâneas. Com essas ações, os moradores poderão ficar mais tranquilos em períodos chuvosos, pois a rede terá capacidade de absorver as águas pluviais. Durante a manutenção, foi detectado lixo e outros sedimentos que obstruíam a rede e que provocavam alagamentos, mas, com os serviços, isto poderá ser evitado.
Outro importante trabalho executado no Bugio foi a terraplenagem da Travessa A, que vai beneficiar várias famílias que moram no local. A rua fica próximo a uma área fluvial, margeado pelo Rio do Sal, o que provoca ocasionalmente transtorno à comunidade. Com este trabalho, a administração municipal pretende melhorar as condições de vida dos moradores, que sempre solicitaram uma ação no poder público, mas nunca foram atendidos em anos anteriores.
História
Afastado do centro comercial, foi a partir do fim da década de 1960, através de um intenso fluxo migratório, que o processo de crescimento populacional se consolidou. O projeto habitacional para o Bairro Bugio foi iniciado na segunda metade da década de 70, com a construção do Conjunto Assis Chateaubriand I, popularmente conhecido como Bugio I, ou simplesmente "etapa I", seguido pela construção do Conjunto Assis Chateaubriand II no ano seguinte, que também se popularizou como Bugio II, ou "etapa II". Para a terceira etapa, construída já em 1987, partiu-se diretamente para a nomenclatura de Bugio III, devido à popularidade do nome, cujas versões não oficiais remetem a duas situações anteriores à construção
Estudiosos defendem duas versões sobre o nome do bairro. Uma delas diz respeito ao fato de que antes de se tornar um bairro, a referida área era uma grande propriedade, uma fazenda onde se cultivava coco próxima a área de mangue. Nesta propriedade existiam resquícios de matas nas quais se encontravam macacos da espécie Alauatta Fusca, conhecida popularmente como "macaco bugio".
