Vigilância Sanitária fiscaliza cozinhas de bares da Rodovia José Sarney

Saúde
30/09/2014 13h38

Quando estabelecimentos se adequam às normas de legislação sanitária em vigor, levando melhores serviços aos consumidores, é sinal de que o trabalho de fiscalização promovido pela Vigilância Sanitária de Aracaju surte efeito. Este é o caso de bares e restaurantes da situados na Rodovia José Sarney.  Em maio, os locais foram alvo de inspeções em que foram observadas diversas inadequações, como panelas, colheres de pau e tábuas de cortar carne em visível estado de desgaste e inaptidão para o uso.  Hoje, os agentes sanitários retornaram aos estabelecimentos e constatam que na maioria dos bares e restaurantes as pendências foram solucionadas, cozinhas estão rotineiramente higienizadas e os materiais de manipulação de alimentos estão em condições para uso, sem riscos de contaminação.

A gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária de Aracaju, Nazaré Aragão, destaca que os agentes sanitários do município têm o sentimento de dever cumprido quando os estabelecimentos aderem à conduta certa. “Ficamos satisfeitos, pois quem presta serviços deve estar consciente dos riscos, prevenir contaminações e pensar sempre no bem estar do cliente. Essa é uma questão de saúde pública e também de respeito às pessoas que consomem. A missão da Vigilância é justamente zelar pela saúde de todos e garantir que as normas e cuidados sejam cumpridos”, explicou Nazaré Aragão.

A gerente reforça que com auxílio dos órgãos como Procon Municipal, Procuradoria e Ministério Público, os bares da Aruana também têm sido pressionados  e são cobradas  adequações estruturais como a construção de banheiros para uso dos  clientes. “Recentemente, foi emitido o prazo judicial de 30 dias para que sejam providenciados banheiros em três bares que estavam irregulares”, revelou.

O coordenador da Vigilância Sanitária de Aracaju, Ávio Britto, reforça que nas próximas semanas as ações de fiscalização continuam em caráter sigiloso em diversos pontos da cidade  e em outubro também acontecerá o retorno dos agentes a outros locais já fiscalizados como 52 pizzarias na capital.  “Aquelas pizzarias que ainda não tiverem se adequado correm o risco de serem envolvidas em processos que podem levar a sanções maiores como interdição e até mesmo notificação do Ministério Público do Estado sobre a gravidade daquela conduta”, explica.

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