Oficinas de convivência com dinâmicas e textos reflexivos. Este é o novo projeto que passa a substituir as tradicionais reuniões com os pais de alunos na Escola Municipal de Ensino Fundamental Alencar Cardoso, localizada no bairro José Conrado de Araújo. A iniciativa é um jeito diferente de promover os encontros e que tem finalidade integrar os pais com o cotidiano escolar.
A diretora, professora Tânia Cristina Souza, ou simplesmente Cris Souza, explica que estas reuniões são oficinas de convivência que acontecem por salas, onde os pais participam de dinâmicas a partir de textos reflexivos. A ideia é substituir os encontros tradicionais de pais e motivá-los a participarem e conhecer o ambiente e a rotina da escola onde os filhos estudam.
"Uma das dinâmicas é a utilização da bala que deve ser retirada da embalagem com apenas uma das mãos, enquanto a outra fica para trás. Os pais têm muita dificuldade, mas conseguem. Aí explicamos a reflexão: a mão que tentar desembalar o doce é a escola e a mão que fica para trás é a família distante", destaca, acrescentando que todos percebem claramente a mensagem.
Construímos para eles, salienta a diretora, a ideia de que podem vir para a escola, que é uma parceira da família, é amiga, mas que sozinha não pode fazer muito, precisa da participação da família dos alunos. Nesse sentido, ela enfatiza o café com os pais, realizado bimestralmente. "Na verdade, eles fazer uma espécie de tour pela escola para conhecerem o ambiente onde os filhos estudam", afirma.
Café Poético
Cris Souza lembra, que a escola promove também o Café Poético, que em sua nona edição, ocorrida no último dia 27 de setembro, homenageou o imortal da Academia Sergipana de Letras, Domingo Pascoal. O evento foi marcado por atrações musicais, cantos gospel (evangélicos) com a participação de diversos convidados como os próprios alunos e pais, funcionários e comunidade em geral.
"Neste tipo de iniciativa, nossa ideia é divulgar o hábito da leitura e colocar os escritores em contato com as pessoas, com a comunidade escolar. Então, homenageamos poetas vivos ou mortos, o evento tem 4h de duração, onde nas 2h restantes o poeta, escritor fala de si próprio e de seus trabalhos. Tem ainda as crianças de seis e sete anos que declamam poesias", destaca.
Garota e Garoto EMEFAC
Este é outro projeto da escola que foi colocado em prática este ano, no último dia 26 de setembro. Cris Souza explica o Garota e Garoto EMEFAC não é um concurso de beleza, pois a aluna e o aluno escolhidos pelos colegas e professores são aqueles considerados os melhores em sala de aula.
"Os requisitos para a escolha são, por exemplo, o bom comportamento, assiduidade e frequência às aulas e compromisso nas tarefas escolares. Participam dessa iniciativa todos os estudantes na faixa dos seis aos 13 anos de idade", explica a diretora, reafirmando que o que é levado em conta não é a beleza, mas as qualidades em sala de aula e o relacionamento com os colegas e professores no dia-a-dia.
Cris Souza observa que, como é um concurso existe aquela "disputa" sadia na passarela, onde as candidatas e candidatos desfilam e na oportunidade é observado pelos jurados quesitos como simpatia e desenvoltura. "Todos ganham uma premiação de participação. É um projeto piloto que pretendemos realizar novamente", conclui.
