Saúde de Aracaju realiza capacitação para combater a Chikungunya

Saúde
20/10/2014 17h24

Na tarde desta segunda-feira, 20, a Saúde de Aracaju, através da Diretoria de Vigilância em Saúde, da Coordenação de Vigilância Epidemiológica e do Programa Municipal de Controle da Dengue, realizou mais uma capacitação com profissionais da área da saúde. O encontro aconteceu no auditório do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) do bairro Siqueira Campos e reuniu 30 profissionais da Comissão e Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

 O objetivo da capacitação é planejar o combate aos casos da ‘Febre Chikungunya' (uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus - transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti - transmissor da dengue - e o Aedes Albopictus os principais vetores). De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante, as capacitações estão sendo realizadas para orientar os profissionais sobre os sintomas e a transmissão da doença.

"Nós estamos realizando as capacitações visando redobrar os cuidados e alertar sobre os sintomas dessa febre. Mais de 150 casos da doença foram identificados em Feira de Santana, e como o fluxo de pessoas entre o município baiano e nosso Estado de Sergipe é muito grande, podemos em breve ter pessoas por aqui apresentando quadro da doença. Para que não tenhamos um quadro epidemiológico em nossa cidade, os cuidados, que já eram tomados a respeito da dengue, devem ser intensificados, já que a transmissão da Chikungunya é feita pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti", explica a coordenadora Taíse.

A palestrante da capacitação foi a médica infectologista da Vigilância Epidemiológica de Aracaju, Fabrízia Dias Tavares, que explicou como evitar a disseminação da doença e como diferenciar a doença da dengue.

Entre os dias 20 e 24 de outubro, o Programa Municipal de Controle da Dengue realizará o 6º Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa). O objetivo é identificar onde estão as maiores incidências de larvas dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, traçando as ações de intensificação nos locais de maior infestação do vetor.