Violência contra a mulher: Saúde de Aracaju soma forças aos 16 Dias de Ativismo

Saúde
25/11/2014 17h58

Os servidores da Secretaria da Saúde de Aracaju compareceram ao trabalho vestindo camisa branca, durante esta terça-feira, 25. O ato representou uma somação de forças à campanha mundial pelos "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência conta a Mulher". Das ações em prol da data, nas Unidades de Saúde da Família (USF) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) usuários e profissionais também foram acolhidos com debates e panfletagens sobre o tema. Na sede da secretaria também houve distribuição de fitilhos e origamis, simbolizando a paz, além da exposição "Colorindo a Dor". O acervo de fotos foi cedido pela coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.  As atividades foram promovidas através dos Programas de Saúde da Mulher, Coordenação de Promoção da Saúde e Núcleo de Prevenção e Acidente (Nupeva).

Durante a abertura da exposição "Colorindo a Dor", a coordenadora do Programa de Saúde da Mulher, Cristiani Ludmila Borges, reforçou que os serviços de saúde desenvolvem papel importante no acolhimento e orientação as mulheres vitimas. “A violência contra mulher passa muito pelos nossos serviços como as unidades da atenção básica e depois as urgências. Precisamos estar sensíveis para receber essas mulheres e mostrar que na Saúde, elas encontram apoio e aliados”, disse.

A data escolhida para a abertura das atividades (25 de novembro) fez alusão ao "Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher", e prossegue em celebração até o dia 10 de dezembro, culminando com o "Dia Internacional dos Direitos Humanos".

A coordenadora do Núcleo de Prevenção e Acidente (Nupeva), Lijane Oliveira, acrescentou que as ações comemorativas são um reforço a um trabalho que já é feito para notificação, combate e prevenção de casos de violência. “O Nupeva atua continuadamente nas Unidades de Saúde para orientar os profissionais sobre o que fazer nesses casos e principalmente lembrá-los de que a notificação de casos suspeitos é um dever legal. É por meio das notificações que a saúde coopera com outros órgãos que buscam medidas e políticas públicas de enfrentamento”, afirmou.

Nas Unidades de Pronto Atendimento Nestor Piva e Fernando Franco profissionais também somaram forças a campanha.  A assistente social Fátima Torres relata que na UPA da Zona Sul também surgem casos de mulheres vítimas de agressões. “É uma violência domestica e normalmente é o agressor é o próprio companheiro”, disse.

Assistente social Aline Melício da UPA Zona Norte elogiou a iniciativa da campanha.  “Essa mobilização é um evento importante porque encoraja as pessoas a denunciar e a procurar serviços de enfrentamento à violência”, afirmou.

As ações contaram com o trabalho conjunto de diversos setores da Saúde Municipal como Programa de DST/Aids e Hepatites Virais, e, órgãos como a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Aracaju (SMTT), Secretaria da Defesa Social, Guarda Municipal e Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas).