O Centro de Controle de Zoonoses de Aracaju promove ações combate ao mosquito da Palha (Flebotomíneo), inseto transmissor da Leishmaniose (Calazar) em três localidades: povoado Várzea Grande, bairro Cidade Nova e no conjunto Augusto Franco. As ações acontecem devido à ocorrência de casos humanos da doença. Até o dia 28, os agentes de endemias percorrem os locais realizando visitas domiciliares. O objetivo é identificar e notificar ambientes propícios ao vetor da doença e realizar ação de educação em saúde, retornando também com aplicação de inseticidas contra o mosquito. No final da tarde as equipes fazem investigação de focos do mosquito através da colocação de armadilhas para captura do inseto.
Quem já recebeu a visita do CCZ elogiou as medidas que visam evitar a proliferação da doença. Este é o caso da moradora do conjunto Augusto Franco Dionete Ferreira que observou a forma diligente com que as equipes de agentes atuam. “Foi surpresa receber a visita dos agentes, acredito que é uma atividade importante para prevenir focos do mosquito e proteger a saúde das pessoas”, disse.
Conforme supervisor do Programa de Controle da Leishmaniose, Wilson de Oliveira dos Santos, todos podem colaborar para prevenir o surgimento de mais casos da doença. “ A Leishmaniose é facilmente prevenida por meio de ações simples como manter quintais e terrenos limpos e livres de entulhos e de acúmulo materiais orgânicos em decomposição como folhas secas e vegetações. Sem essas condições o mosquito não se instala no ambiente”, afirmou.
O mosquito transmissor da leishmaniose vive em lugares com pouca luz, úmidos, sem vento e que tenha plantas, a transmissão se dá quando o mosquito fêmea se alimenta do sangue do cão infectado, introduzindo a Leishmania em outro animal ou em um humano.
