Na tarde de segunda-feira, 15, a Coordenação de Vigilância Epidemiológica e o Programa Municipal de Controle da Dengue, realizou uma capacitação para os gerentes, enfermeiros e responsáveis técnicos das Unidades de Saúde da Família (USF), além dos supervisores de cada região. O objetivo da ação foi atualizar os profissionais sobre as mudanças do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e capacitar sobre como diagnosticar casos da febre Chikungunya.
De acordo com a coordenadora do Programa de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante, a ação acontece nos dias 15, 16 e 17 para que todos os responsáveis pelas unidades possam participar. "Hoje a ação aconteceu para a 1ª, 2ª e 3ª região, amanhã, 16, será da 4ª, 5º e 6ª e na quarta-feira, 17, com a 7ª e 8ª região. O objetivo é qualificar as informações para que cada unidade consiga direcionar as ações específicas , seja notificação de dengue, chikungunya, tuberculose ou hanseníase, para que consigam ter uma melhora na qualidade do atendimento e na notificação desses casos", explica Taíse, reforçando que a capacitação da febre Chikungunya é importante para que todos os profissionais saibam o funcionamento que a unidade de saúde deverá ter, caso notifique pacientes suspeitos da doença.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Raulinna Gomes, destaca que essa reunião explicou a nova atualização do SINAN porque agora algumas informações que antes não existiam foram acrescentadas. "É importante sempre orientar os profissionais. O momento também foi oportuno para lembrar a questão das notificações, dos prazos e dos fluxos de trabalho dentro da unidade referente aos agravos transmissíveis", disse.
A referência técnica do Núcleo de Prevenção de Violências, Lidiane Gonçalves, participou da reunião para falar sobre a alteração da ficha de notificação de violência. "O momento foi essencial para falar da notificação compulsória das doenças e agravos, que inclui a violência. A alteração é que agora existe a notificação compulsória semanal e a notificação compulsória imediata. Na notificação semanal, a secretaria pode ser notificada durante a semana, para tomarmos as providências sobre os casos suspeitos de violência, já na notificação imediata, que inclui casos de violência sexual e tentativa de suicídio, a notificação deve ser imediata, pois são casos mais graves. Então, nós estamos realizando essa capacitação para explicar o que fazer em cada um desses casos", afirma a técnica.
Para a enfermeira da USF Humberto Mourão, Alda Maria de Oliveira, essa capacitação é muito importante para explicar as mudanças que estão ocorrendo nas notificações. "Gostei da iniciativa para falar das mudanças no SINAN e da nova doença que não entendemos muito ainda, que é a Chikungunya. Além disso, como o índice de violência é muito grande, foi essencial explicar sobre como proceder nos casos de violência", ressaltou a enfermeira.
