CRAS Enedina promove baile para idosos do bairro América

Assistência Social e Cidadania
13/01/2015 17h04

Dando continuidade aos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Enedina Bomfim realizou, na tarde desta terça, 13, um baile com o grupo de idosos do bairro América. "O idoso precisa disso que o CRAS oferece: uma vida ativa com atividades, palestras, encontros, amizades e passeios", ressalta a coordenadora do CRAS Enedina, Elisabete Ribeiro.

Durante o evento, os idosos puderam planejar, junto à coordenadoria do CRAS, as atividades para 2015. Em pauta, muita música, educação física, dança, encontros e passeios diversos. "Nós damos a oportunidade para que eles façam a agenda deles e para que eles possam dizer o que querem para o ano que se inicia. É muito importante escutar essas demandas, pois mostramos a importância de ouvir cada um", revela Elisabete.

Para a idosa Esmeraldina da Silva Pereira, a vida se transformou após frequentar o grupo. "Iniciei a vida em um grupo no Siqueira Campos e não parei mais. Aqui, eu passei a vir após um convite de uma amiga. Eu não deixo de vir porque aqui eu vivo e sou feliz", conta Esmeraldina.

Envelhecimento saudável

Contribuir para um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo é um dos objetivos dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos dos CRAS vinculados à Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas).  Para tal, os idosos têm intervenções sociais pautadas nas características, interesses e demandas de cada faixa etária, considerando a vivência em grupo, experimentações culturais, artísticas, esportivas e de lazer, assim como a valorização das experiências vividas.

Os CRAS asseguram um espaço de encontro para os idosos de modo a promover a convivência familiar e comunitária, restabelecendo a auto-estima e valorizando o idoso. "Sabe o que é ser recebida por uma mãe? Foi assim que me receberam aqui no CRAS do bairro América. Meu marido tinha falecido há pouco tempo e eu vivia chorando na ponta da calçada. Achavam que era depressão. A psicóloga e a assistente social vieram e me inseriram no grupo. No início, foi difícil, mas o amor que recebo das meninas do CRAS e as amizades que fiz aqui fizeram com que nunca mais eu quisesse deixar de vir. Aqui é a alegria de minha vida", afirma a idosa Palmira Agripino.