Blocos apoiados pela PMA fazem a festa no carnaval dos bairros

Cultura
19/02/2015 16h07

Os blocos de rua apoiados pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) animaram bairros de todas as regiões da capital sergipana. Em torno de 70 blocos atenderam ao regulamento da Funcaju e receberam apoio financeiro neste carnaval.

Os blocos têm até o dia 22 de fevereiro para se apresentar, mas muitos deles já fizeram a festa nas ruas de Aracaju.  O apoio atendeu desde blocos da Zona Norte da cidade como, "As Marias" e "Afoxé Yá Ori", ambos do bairro Industrial até o extremo sul, com os blocos "Nosso Crube Alegre e Contente" do Robalo e "Eterna Juventude" do Mosqueiro.      

No bairro São Conrado uma das maiores festas foi a do bloco "Dos Conradinhos", que saiu às ruas nos dias 16 e 17 de março com atração de bandas do próprio bairro. "Nosso bloco está na quarta edição e hoje, com o apoio da Funcaju, já contamos com uma média de 600 pessoas", conta o coordenador do bloco, Tiago Alcântara. Segundo ele o bloco costuma sair durante a manhã, pois reúne um público mais familiar.

Para a foliona, Mizuely Solares, poder pular carnaval nos blocos de rua é a melhor opção por proporcionar um ambiente alegre e tranquilo. "Sempre gostei muito de carnaval, mas acho bem melhor quando a festa é no bairro que moro, pois não preciso me deslocar para outros locais da cidade", ressaltou.

Outro bloco apoiado pela Funcaju foi o tradicional Carro Quebrado, que reúne milhares de foliões todos os anos. Com um trio elétrico de sambas e marchinhas de carnaval, o bloco recebe público de todas as idades.  "Esta é a primeira vez que venho ao Carro velho. Estou adorando porque é um bloco muito tranquilo, alegre e sem brigas", afirmou o aposentado, Alberto Sobral.

Seleção dos Blocos

Dentre os critérios de seleção foram levados em consideração o número de foliões, o tempo de existência e a avaliação feita pela fiscalização da Funcaju em relação a desfiles de anos anteriores. O valor destinado a cada bloco variou entre R$ 2,5mil e R$ 7,5 mil, definidos proporcionalmente ao seu alcance popular.

Além do número de foliões e o trajeto que será percorrido, os blocos inscritos também tiveram que especificar os adereços utilizados, onde seriam aplicados os recursos recebidos e os meios de divulgação que iriam adotar. Cada representante só pôde inscrever um bloco, sendo vetados aqueles que efetuam qualquer tipo de cobrança aos foliões.