CCZ instala armadilhas para mosquito da Leishmaniose no Conjunto Padre Pedro

Saúde
05/03/2015 11h19

“Estamos atentos ao combate das doenças que atingem os bichos e também as pessoas”. A afirmação é do supervisor do Programa de Controle à Leishmaniose, Wilson de Oliveira. Equipes do Centro de Controle de Zoonoses de Aracaju estão trabalhando no combate ao mosquito transmissor da doença, popularmente conhecida como Calazar.

Até esta sexta-feira, 6, os agentes estão no Conjunto Padre Pedro, onde houve registro de um caso humano da doença. Das 17h30 as 19h, são  instaladas armadilhas para capturar o transmissor (flebótomo, conhecido também como o "mosquito da palha"). Assim, o CCZ  identifica as áreas onde há foco do mosquito para, posteriormente, retornar com aplicação de inseticidas.  

Wilson de Oliveira reforça que os agentes de endemias têm feito um trabalho constante em diversos bairros da capital. “Além do bairro Santa Maria, já estivemos no bairro Palestina e 18 do Forte e nas próximas semanas vamos atuar no bairro José Conrado de Araújo”, informa. A cada ação, as equipes também seguem coletando sangue dos animais e fazendo a distribuição de material educativo para orientar as pessoas sobre como prevenir o surgimento de focos do mosquito nos quintais, terrenos e casas.

"Os moradores devem evitar acúmulo de lixo, entulho e matérias orgânicas, como folhas nos quintais. Quem cria galinhas, cães, gatos ou outros bichos deve sempre manter os recintos bem higienizados", afirma Wilson de Oliveira.

Nos seres humanos, os sintomas da doença são febre por cerca de duas semanas, com intervalos, falta de apetite, emagrecimento, indisposição e crescimento do abdômen. Já os animais contaminados costumam apresentar feridas nas extremidades, lacrimejamento, mau cheiro, unhas grandes e crescimento do abdômen.

Visando melhor preparar as equipes, a Saúde também tem investido na capacitação dos agentes, com o "I Curso em Tecnologia de Aplicação de Inseticidas e Segurança no Trabalho para Agentes de Combate às Endemias".  As aulas teóricas são voltadas  para apresentar aos agentes como proceder com as doenças que acometem cães e gatos como a raiva, a leishmaniose, entre outras.