Profissionais da Unidade de Saúde da Família (USF) Maria do Céu situada no Centro, promoveram panfletagens sobre riscos da tuberculose nas mediações do Mercado Municipal Albano Franco. A ação aconteceu nesta sexta-feira, 27, quando assistentes sociais, farmacêuticos, médicos e enfermeiros interagiram com os comerciantes e feirantes, reforçando que a doença tem cura e tratamento gratuito ofertado pelo SUS em todas as Unidade de Saúde da Família de Aracaju. Profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família e do Projeto Redução de Danos também colaboraram com a panfletagem.
O material distribuído esclarece que os sintomas de tuberculose são febre, normalmente baixa, tosse, dor no tórax e emagrecimento. “A orientação é que seja procurada a Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima. O tratamento tem duração de seis meses. Todos os comerciantes e feirantes do Mercado Municipal Albano Franco podem ser assistidos na nossa unidade”, explica a gerente da USF Maria do Céu, Maria das Graças.
A gerente reforça que a doença está presente no município e todos os anos cerca de 240 casos novos são notificados. “Por isso, estamos mobilizando a população para diagnosticar cedo. Em caso de qualquer um dos sintomas já orientamos as pessoas a virem a unidade fazer os exames”, explica reforçando que, por semana, a Unidade de Saúde realiza, em média, cinco exames de baciloscopias.
O farmacêutico Dagmar Gonçalves da Costa foi um dos profissionais envolvidos na panfletagem. Na opinião dele, a ação serviu para esclarecer as dúvidas das pessoas. “Muitas pessoas são desinformadas quanto a doença, o tratamento e a gravidade da tuberculose que pode, inclusive, levar a morte ”.
“Aproveitamos para chamar atenção também que para se atingir a cura é necessário seguir o tratamento até o fim. Quem abandona o tratamento por comodismo, falta disciplina e corre um grande risco. Com o remédio, em poucos dias a pessoa sente melhora e acha que esta curada, mas a cura efetivamente só acontece no fim do tratamento. Assim, a doença pode voltar e essa forma reincidente da tuberculose é pior, mais difícil de curar, pois os bacilos ficam mais resistentes à medicação”, enfatizou.