Com as fortes chuvas que caem na capital desde a última semana, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), montou um programa de ação que busca identificar os pontos de alagamentos e solucionar as demandas no menor período de tempo possível. A força tarefa criada pela Diretoria de Operações da Emurb para desobstruir a rede de drenagem vem trabalhando desde o último sábado, 10, ininterruptamente.
Os principais corredores de trânsito e as áreas com histórico de problemas provocados pelas lâminas de água pluviais foram priorizados e atendidos imediatamente aos registros de alagamentos identificados pelos profissionais da empresa municipal. "Estamos atentos e mobilizados por toda a cidade, inclusive na Zona de Expansão, executando procedimentos emergenciais", afirma Sandoval Romão, coordenador de Operações da Emurb, destacando que o número de equipes foi ampliado.
Segundo Sandoval Romão, outra medida adotada para o período chuvoso foi a criação das equipes itinerantes, responsáveis por atender as urgências apontadas pela população. "Quando existe uma solicitação mais urgente e as equipes estão desenvolvendo algum tipo de trabalho na drenagem, acionamos os profissionais itinerantes que se deslocam ao local designado e realizam a ação, sem sobrecarregar as demais equipes", garante o engenheiro.
Tábua de maré e lixo nas ruas
Os engenheiros da Emurb identificaram alguns fatores que contribuem para a incidência de alagamentos. Um deles, conhecido como tábua de maré, que são variações diárias da pressão atmosférica e de alterações no regime de ventos, com períodos de grande correlação de dados que provocam o nível do mar. Com isso, além de dificultar a vazão das águas da rede de drenagem, o fenômeno provoca o movimento inverso, impelindo as águas marítimas para os canais de drenagem.
Outro dado apontado pelo órgão municipal diz respeito aos mais de 1.500 pontos de descarte ilegal de lixo, entulho e dejetos humanos. Isto significa maior possibilidade de obstruir bueiros, boca-de-lobo, canais e galerias pluviais. Além disso, aproximadamente cinco toneladas produzidas todos os meses e coletadas das vias públicas da capital.
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