Aracaju ainda não possui caso Febre Chikungunya confirmado

Saúde
30/04/2015 17h28

A Secretaria de Saúde de Aracaju (assim como diversos órgãos de Sergipe e do Nordeste) está vigilante quanto à aparição de casos de pessoas  apresentando quadros de febre baixa e manchas avermelhadas no corpo, com quadro de coceira. Por determinação da Vigilância Epidemiológica, os serviços de saúde públicos e particulares da capital têm notificado os casos, para a realização de exames laboratoriais posteriores, necessários para identificar a doença, já que os sintomas são bastante parecidos com os de outras doenças.

Na última semana, a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) da Saúde de Aracaju, se reuniu com o Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho Regional de Enfermagem (CRE) e seus respectivos sindicatos, além do Conselho Municipal de Saúde (CMS), para apresentar o cenário epidemiológico das doenças exantemáticas (com manchas avermelhadas) em Aracaju. “A Saúde Municipal emitiu uma nota técnica e todos os órgãos presentes na reunião se comprometeram a repassá-la, para todos os profissionais, para auxiliar no diagnóstico diferencial”, explicou a diretora de Vigilância em Saúde, Tereza Cristina Maynard.

Em Aracaju, até o momento, já foram registrados 1104 casos suspeitos de dengue, sendo 352 confirmados. Para a Febre Chikungunya foram realizadas 271 sorologias, exame que acontece no estado do Ceará, porém, até o momento, os exames que retornaram, ao apontaram lado positivo para doença.

Segundo Tereza Cristina, diante do atual cenário, a Saúde de Aracaju tem intensificado as ações de combate ao mosquito transmissor da Dengue e da Febre Chikungunya, o Aedes aegypti.

“Após a divulgação do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) no final do mês de março, identificamos áreas de risco, nos bairros: Pereira Lobo, Atalaia, Aeroporto, 18 do Forte e 17 de Março que já estão recebendo aplicação do inseticida, através do carro fumacê. Ainda assim, lembramos que a população precisa colaborar, porque não adianta todo empenho das equipes de saúde se a população continuar proporcionando locais de criadouros do mosquito", reforçou.