Alunas do Programa de Gratuidade do Senai finalizam qualificação em costura industrial

Formação para o Trabalho
19/06/2015 14h42

Desde o mês de abril, a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) ofertaram o curso de "Costureiro Industrial de Camisa Social e Esporte em Tecido Plano". Encerrado nesta quinta-feira, 18, as aulas aconteceram na Unidade Móvel do Senai, localizada na Unidade de Qualificação Profissional (UQP) do bairro Coroa do Meio. A qualificação foi mais um fruto do Programa de Gratuidade do Senai, disponibilizado para a população aracajuana por intermédio da Fundat.

De acordo com o instrutor Rumário Craveiro, as alunas aprenderam a técnica da costura reta e confeccionaram cada parte da peça, como as golas e os bolsos. "Elas fizeram separadamente e depois juntaram no final", explica o instrutor. A maioria da turma foi composta por mulheres, que já haviam participado de outros cursos ministrados por Rumário, como o de Lingerie Moda Praia.

Agora, o desejo delas é continuar investindo conhecimento nas várias modalidades deste setor profissional. "Fui muito bem recebido, o espírito de equipe foi forte", relata o instrutor. Para ele, o relacionamento interpessoal é indispensável para o sucesso no trabalho. "A gente faz com que elas trabalhem em equipe, para que saibam lidar com diversas situações no mercado", diz Rumário.

Foco profissional

Foi no curso de Lingerie e Moda Praia que a jovem Ednalva Arcanjo, de 29 anos, deu os primeiros passos na costura. Aos poucos, ela percebeu que tinha vocação para a atividade. Com o curso de Costureiro Industrial, não lhe restou dúvidas de que estava no caminho certo. "Eu pretendo seguir com essa profissão", conta Ednalva, que seguirá buscando aperfeiçoamentos. "Quero fazer o curso de modelagem, que é a base de tudo", completa. 

Este é o terceiro curso que a aluna Creonildes Pereira, de 53 anos, faz no segmento de costura industrial. Sem uma ocupação remunerada, o objetivo dela é investir na confecção de vestuário para obter a própria renda. "Gostei do curso, porque se eu quiser, mais tarde, posso trabalhar na área de fardamento que está crescendo", acrescenta a aluna.

Apesar de atuar no ramo de hotelaria, Carmem Andrade, de 44 anos, possui foco no mercado de produção de vestimentas. "Busco me aperfeiçoar e trabalhar nessa área, seja em casa, seja em fábrica", afirma. Ela já faz pequenos consertos em roupas e pretende investir nos maquinários necessários para iniciar o próprio empreendimento. "Quando a gente faz algo que gosta, tudo flui", resume a aluna.