Mutirões oftalmológicos realizam mais de 700 procedimentos no primeiro semestre de 2015

Saúde
01/07/2015 16h34

A Saúde de Aracaju, através dos mutirões especiais para a visão, realizou no primeiro semestre deste ano, 688 atendimentos oftalmológicos e 30 mapeamentos de retina, durante os sábados, no Centro de Especialidades Médicas (Cemar) do conjunto Augusto Franco. A ação começou em setembro de 2014 e desde então vem beneficiando usuários do SUS, que aguardavam por atendimento em filas de espera há anos. Estima-se que atualmente cerca de 10 mil pessoas aguardem por procedimentos oculares.

Verificação da pressão intraocular, exame do fundo do olho, busca por casos de glaucoma, ametropias (defeitos de visão por erro de refração), prescrição de óculos e lentes de contato são alguns exemplos dos serviços ofertados nestes mutirões especiais. “Atendemos cerca de 600 pessoas por semana (entre consultas e exames), mas após os mutirões, o tempo de espera, de todos os usuários que precisam de auxílio oftalmológico, diminuiu muito. Estamos satisfeitos com o trabalho dos mutirões, porque acabam agilizando ainda mais o atendimento semanal. Temos que celebrar o aumento no número de ofertas no ramo da visão para os aracajuanos”, frisou o coordenador da Rede de Atenção Especializada da Saúde de Aracaju, José Soares de Melo Neto.

Segundo a coordenadora do Cemar do conjunto Augusto Franco, Denilda Caldas, um fator que ainda traz preocupação, durante a realização dos mutirões, é o absenteísmo (falta do paciente à consulta e/ou exames). Mesmo com todo o processo burocrático para marcar a consulta, e com as ligações de confirmação por parte dos profissionais da saúde para indicar dia e hora aos pacientes, muitos destes continuam faltando ao compromisso e nem ao menos justificando às faltas.

“As ausências às consultas e exames, durante os mutirões oftalmológicos, ainda são grandes. Esse absenteísmo acaba empacando a fila e complicando as remarcações, além de tirar a vez de quem realmente tem interesse. Já marcamos sempre um número a mais do que a quantidade de vagas que ofertamos, porém, ainda assim as faltas são grandes”, pontuou Denilda Caldas.