O primeiro dia oficinas do VII Seminário Nacional de Ações Integradas em Folclore começou tratando da origem do folclore brasileiro. A professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Cáscia Frade, trouxe a palestra “Carta do Folclore Brasileiro”, fazendo um contexto histórico e mostrando as semelhanças da atual conjuntura das manifestações culturais na atualidade. Separados em dois módulos os debates acontecem durante toda a tarde.
Uma discussão teórica da organização do movimento do folclore no Brasil foi o que a palestrante Cáscia Frade trouxe para o debate, ressaltando a importância de sua continuidade. “Trazer uma discussão sobre a história do folclore é muito importante, pois oportuniza a massificação das questões que precisam ser disseminadas. Hoje falei sobre a Carta do Folclore e tivemos a chance de pensar de forma mais crítica sobre o tema, despertando o interesse nos veteranos e jovens da área cultural. Queremos trazer essa inquietação e questionamentos para mantermos viva nossa cultura que é tão rica”, afirma a palestrante.
Quanto a sua participação na sétima edição do Seminário Nacional Frades, ressalta o orgulho e o interesse do sergipano em discutir a cultura popular. “Já participei de todos os seminários nacionais em folclore e dessa vez fui convidada a falar sobre a história dessas manifestações, trouxe um pouco de teoria fazendo sempre uma comparação com a prática. Esse ano, pude perceber que em Sergipe há grande aceitação do evento. Alguns lugares do país sentem vergonha e aqui não, aqui o povo se orgulha da bagagem cultural que carrega e assim é muito gratificante fazer parte mais uma vez”, concluiu a palestrante.
O aluno do curso de turismo do Instituto Federal de Sergipe (IFS), encontrou no seminário uma oportunidade de expandir sua pesquisa de trabalho de conclusão de curso (TCC). “Estou fazendo o meu TCC e pretendo tratar da área cultural e no módulo A encontrei palestras com temas mais próximos a minha pesquisa. Fiquei muito feliz quando soube que Sergipe sediaria um evento nacional de um porte como esse”, fala.
Patrícia Melo, pedagoga e educadora popular escolheu este módulo por conta dos assuntos que estão sendo tratados. “Por eu trabalhar a cultura popular com crianças e idosos, é uma grande oportunidade de ampliar meus conhecimentos. Cáscia Frade tratou de um assunto muito importante que foi a carta do folclore esclarecendo alguns pontos e abrindo oportunidade para um debate e consequentemente uma democratização do assunto, que muitas vezes é restrito um número de pessoas”, diz.
Os minicursos do VII Seminário de Ações Integradas em Folclore estão sendo ministrados em dois módulos, A e B, como forma de proporcionar um debate mais rico e interativo.
