Parafuso de Lagarto, Chegança de Laranjeiras, Guerreiro Vitória da Mocidade de Aracaju. São muitos os grupos que lutam pela preservação das tradições folclóricas no estado de Sergipe. Rico em diversidade de palestras e minicursos o Seminário Nacional em Folclore promove diariamente apresentação de grupos folclóricos de todo o estado. A ideia agradou não somente aos participantes, mas também aos provedores da cultura, que encontraram no evento a oportunidade de propagar as tradições transmitidas por gerações.
Mestre da Chegança de Laranjeiras, Zé Rolinha, disse que todos os eventos são de suma importância, mas quando este é realizado na capital a emoção é diferente. “É muito bom ver as salas cheias de sergipanos, que tem sede em aprender a própria cultura. Acredito que nosso povo está a cada dia se tornando consciente da necessidade em preservar e compreendendo a importância das nossas tradições”, falou o Mestre.
Prestes a completar 22 anos de existência do grupo folclórico Guerreiro Vitória da Mocidade de Aracaju, o Mestre Luciano, explica que o grupo mostra um pouco da história do nosso povo através do reisado onde caboclinhas, índios, liras e rainhas ganham vida através da própria comunidade.
“Muita gente pensa que apenas as pessoas mais velhas gostam do folclore ou mesmo que os grupos folclóricos estão prestes a acabar devido à idade de quem participa. Eu tenho apenas 16 anos e sou extremamente encantado por esse universo”, explicou o jovem que dança a cerca de um ano no grupo Parafuso de Lagarto.
As apresentações que acontecem às 18h encerram o evento, que durante o dia conta com palestras motivadoras e mais de oito oficinas realizadas simultaneamente em dois ambientes. No encerramento do Seminário, que acontece hoje, dia 31, haverá apresentação do Mamulengo de Cheiroso e do Barco de Fogo de Estância. O VII Seminário Nacional de Ações Integradas em Folclore é promovido pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), em parceria com a Comissão Nacional de Folclore.
