Oficina é realizada para profissionais que atuarão em projeto social da PMA

Saúde
04/08/2015 16h28

Na manhã desta terça-feira, 4, profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Guarda Municipal de Aracaju (GMA) e Secretaria Municipal da Família e Assistência Social (Semfas), estiveram reunidos na sede da GMA para participar da oficina sobre os cuidados em álcool e outras drogas e redução de danos. O encontro faz parte das ações que estão sendo articuladas entre a Prefeitura de Aracaju (PMA) e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) para desenvolvimento do “Projeto Redes”, que tem como um dos desdobramentos, o projeto “Acolhe Aracaju”, que será oferecido para os indivíduos que estão em situação de rua e fazem uso de drogas.

Segundo o coordenador do Programa de Redução de Danos (PRD), Wagner Mendonça, esta é uma ação da prefeitura, mas a capacitação de hoje está sendo oferecida para as secretarias que atuarão de forma direta no projeto. “O objetivo é fazer um levantamento de quem é a população em situação de rua na capital, qual é a condição desses indivíduos, o que eles têm de habilidade profissional e quais são seus anseios para que dessa forma as ações do município possam ser mais efetivas”, destacou.

Ainda segundo ele, hoje será montada uma agenda para que as equipes formadas por profissionais das secretarias presentes no encontro possam realizar o senso para qualificar o público.

O médico Edney Vasconcelos, componente do projeto “Consultório na Rua”, que também atuará nas ações do projeto “Acolhe Aracaju”, afirma que este tipo de reunião tem como objetivo pensar um caminho comum para todas as redes envolvidas nas ações. “É extremamente importante que haja uma articulação entre todos os profissionais, pois serão geradas demandas das áreas clínica, social, assistencial e outros serviços”, pontuou.

Segundo a guarda municipal Cynthia Cavalcante, esta é uma ótima oportunidade que o grupamento tem de se aproximar da população. “Participando dos projetos, podemos nos despertar para uma visão além da lei, enxergando o infrator de maneira mais humanizada”, ressaltou.