Dengue: Mutirão deste sábado visita 250 residências

Saúde
03/10/2015 19h01

Os moradores do bairro Grageru receberam na manhã deste sábado, 03, a visita dos Agentes da Secretaria Municipal de Saúde em suas residências. Como parte dos trabalhos realizados semanalmente pelo Programa de Combate à Dengue, todos os sábados a Prefeitura de Aracaju programou paralelamente o Mutirão Especial de combate ao mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue, febre chikungunya e da Zica).

Em cada residência, terreno baldio ou empresa localizada na região, os Agentes de Saúde verificaram possíveis focos de reprodução do mosquito e aplicaram inseticida em locais suspeitos ou infectados. “Vistoriamos cerca de 250 endereços e os pontos mais comuns observados por nós foram os ralos, vasos de plantas e lavanderias, porém, vasculhamos outros possíveis reservatórios. Nesta região, temos um trabalho constante da Agente de Saúde zoneada (Fabiana Andrade) e isto facilita a ação do Mutirão de Combate ao Aedes aegypti, pois os moradores já estão mais conscientes dos cuidados”, disse o supervisor de área, Cledivaldo Santos.

Atenção redobrada é o lema na casa de Lidice Pereira. Tanto ela quanto outros familiares já tiveram dengue, então o combate ao Aedes aegypti passou a ser um hábito rotineiro. “Sempre a Agente vem aqui e olha tudo; se encontra foco coloca remédio para acabar e prevenir o mosquito. Como tenho plantas em casa também vasculho os detalhes de tudo para não deixar criar reservatórios de água, após chover mesmo, faço questão de virar os recipientes escoando pequenos pontos de água”, pontuou.

A mesma marcação cerrada é feita na residência de Lia Teixeira de Lima. “Já tive uma virose que deixou meu corpo avermelhado, mas fiz os exames e não se constatou dengue, por isso aqui em casa a vigília é diária. Todos nós temos essa preocupação com a dengue, assim monitoramos a água da lavanderia, sempre limpando. Tivemos também o auxílio da Agente de Saúde que nos aconselhou na colocação e telas nos ralos dos banheiros e áreas livres”, revelou.

Para Maria Rita Santos Oliveira, o combate ficou mais intenso há alguns anos, quando ela foi vítima da dengue. “Não quero mais aquela dor chata no corpo, hoje temos muito mais cuidado com o que deixamos na casa e que possa se transformar em reservatório. Por exemplo, não criamos mais plantas, pra não dar margem a nenhum possível foco de criação do mosquito. Os banheiros são todos usados, então os ralos têm fluxo corrente e a lavanderia não armazena água, usamos para lavar a roupa e secamos”, enfatizou.