Prefeitura de Aracaju realiza Força tarefa em 700 casas contra o Aedes aegypti

Saúde
30/11/2015 11h34

No sábado, 28, foi dia da comunidade do bairro 18 do Forte receber reforço no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya. A Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realizou mais uma força tarefa, que contou com a participação de mais de 20 agentes de Endemias, que visitaram 700 casas da área, fazendo a identificação e o combate a criadouros do mosquito, e também passando orientações à população.

De acordo com o supervisor de campo, Jeferson Santana, foram identificadas várias residências com focos do mosquito Aedes aegypti e isso é preocupante. “Fizemos a eliminação dos focos nas residências, e para limpeza dos terrenos, contamos com o apoio da Emsurb. Identificamos também algumas pessoas com sintomas de Dengue, que foram encaminhadas para a unidade de saúde da área”, pontuou.

Os agentes de Endemias, conforme explicou o supervisor, são capacitados constantemente com o objetivo de serem municiados de informações atuais, inclusive sobre como orientar as pessoas que apresentam sintomas de uma dessas doenças sobre como proceder, como aconteceu no último sábado.

Além disso, a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) tem promovido capacitação de médicos e enfermeiros para melhor identificação dos casos suspeitos das doenças. As ações também estão sendo desenvolvidas nas escolas das áreas que têm apresentado maior concentração de casos, visando orientar os alunos sobre qual a maneira de combater o Aedes Aegypti (transmissor da Dengue, Zika e Febre Chikungunya) e da importância da participação de todos neste combate ao mosquito transmissor.

Segundo o supervisor geral do Programa de Combate à Dengue da SMS, Elielson Rodrigues, é necessário ainda que a população se conscientize quanto ao armazenamento correto de água, e eliminação dos possíveis criadouros do mosquito. “Recebemos várias ligações notificando a respeito de terrenos baldios e casas abandonadas, e quando vamos até o local, identificamos que o foco está na casa do reclamante. Então precisamos contar com o apoio da população, intensificando o combate em sua própria residência”, ressaltou.