Prefeitura leva educação no trânsito para crianças no Centro Cultural

Agência Aracaju de Notícias
03/05/2016 12h42

“A peça veio como uma culminância do que trabalhamos sempre em sala de aula, pois trânsito é um tema que é constante em sala de aula”. Assim comenta a professora da Escola de Ensino Fundamental (Emef) Maria Thétis Nunes, Fabiane Passos. A educadora acompanhou seus alunos em uma das atividades da 4º Semana de Trânsito, promovida pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Smtt), na manhã desta terça-feira, 3, no Centro Cultural de Araracaju, na Praça General Valadão.

Com a participação de aproximadamente 70 crianças de uma escola e um projeto infantil, o evento contou com a apresentação teatral do grupo Cones do Teatro da Smtt, com o espetáculo “Se essa rua fosse minha”.

“É bastante interessante esse projeto, pois eles trabalham o lúdico para abordar essa questão do trânsito e as crianças acabam absorvendo bem melhor, dessa maneira, em forma de teatro, do que em sala de aula o que a gente trabalha o conteúdo em si. Achei bastante produtivo e creio que as crianças absorveram bem o sentido da peça”, conta a professora Vanessa Santos.

Para a coordenadora do grupo teatral, Tetê Nahas, é importante trabalhar com crianças. “Por isso, o nosso público é a criança, pois acreditamos que educando desde pequeno e quando eles estarão lá adiante eles saberão como se comportar no trânsito, pois dentro desse  contexto o que a gente aborda mais é a questão da educação como todo”, explica.

Objetivo alcançado

No 7º ano, Ana Carla Nunes, do Projeto Amiguinhos, conta que aprendeu muito. “O que aprendemos aqui foi muito bom e sabemos como que funciona o trânsito e nossos direitos e deveres”, fala.

Já Isis Santos, do 3º ano da Emef Maria Thétis Nunes, fala que “sabemos como ter cuidado com o trânsito, com os automóveis, como andar de bicicleta. Muito bom”, comemora. 

Espetáculo

O espetáculo do grupo Cones do Teatro abrange quase todos os seguimentos do trânsito, onde certa família tem uma quantidade de filhos e, com isso, mostra o cotidiano deles como pedestres, e também de quem dirige carro, moto.

“A população acha que porque é dona de um carro ela não é pedestre, no entanto, nós todos somos, até porque quando saímos do carro e estacionamos a gente é pedestre. É necessário que tenhamos essa conscientização”, conclui Tetê Nahas.