PMA trabalha no Santos Dumont e beneficia moradores

Obras e Urbanização
04/05/2016 13h32

Com pouco menos de 30 mil moradores, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e figurando entre cinco bairros mais populosos da capital, o Santos Dumont, localizado na zona Norte, é um dos locais mais tradicionais da capital e sintetiza a história de aracajuanos e pessoas vindas do interior, ou de outros estados, que chegam à capital na esperança de conseguir uma vida mais digna. Acolhedor e dinâmico, o antigo Anipum (primeiro nome dado ao bairro), é hoje uma área que apresenta demandas que a atual gestão da Prefeitura de Aracaju busca atender.

E é justamente através da promoção de ações junto à comunidade, que as transformações acontecem e as melhorias são facilmente notadas por aqueles que conhecem o local e o seu passado.

O loteamento Pau Ferro é um exemplo concreto do trabalho realizado pelo poder público municipal em benefício dos moradores. Ruas com acesso comprometido ou completamente impossibilitado, sobretudo no período chuvoso, agora estão sendo transformadas por meio do trabalho da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb). Iniciado recentemente, o trabalho paralelo se concentra na Travessa São Pedro e as ruas "D" e "E", mas com expectativa de chegar a outras vias.

As ações de infraestrutura estão apenas começando, mas já é possível sentir a sensação de felicidade por parte dos moradores que assistem da porta de suas casas o desenvolvimento chegando e melhorando suas vidas. O Motorista Claudionor Gomes sabe bem o que significa trafegar em ruas limpas.  "Todos os dias, passo por muitas ruas de Aracaju e sei a importância desse trabalho aqui. Para nós, condutores, é fundamental. Sem contar que gera mais qualidade de vida e acaba com alguns problemas que enfrentamos na época de chuva", explica o morador, que exalta a iniciativa da PMA.

Josenildo Francisco trabalha com armações de estruturas metálicas e mora no Santos Dumont há mais de 15 anos e afirma que essa área do bairro sempre foi esquecida por muitos administradores.  "Era como se não existíssemos e não pagássemos nossos impostos. Sempre cobramos e nunca fomos atendidos. Agora reconheço que as melhorias estão chegando", enfatiza.  

Vendedora de bordados e valorizando a cultura popular, dona Maria Jacilma Santos apoia as ações que estão sendo desenvolvidas, mas também aproveita para relatar o sofrimento de antes.

"Andar nas ruas sujas e com lama, quando chove, é um sofrimento muito grande. Sempre reivindicamos e até já não tínhamos esperanças de ver as ruas de nossa comunidade com este aspecto mais belo. Nem ambulância conseguia chegar até aqui, imagine um táxi ou outro veículo! Agora, isso está mudando e espero que esse trabalho tenha sequência em outras ruas", deseja dona Maria.