Alunos egressos da Fundat comercializam em feiras de artesanato e comidas típicas

Formação para o Trabalho
17/05/2016 17h26

Os feirantes aracajuanos conquistaram mais uma oportunidade de exposição e comercialização de seus produtos artesanais e gastronômicos, graças à criação das "Feiras de Artesanato e Comidas Típicas", uma iniciativa da Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo (Semict), Fundação Municipal de Formação para o trabalho (Fundat), e a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). A ação visa potencializar o turismo local, por meio da divulgação do artesanato e da culinária regionais, além de proporcionar uma alternativa de geração de renda para os comerciantes e artesãos.

As feiras estão sendo realizadas em horários e pontos específicos da cidade. São eles: Mirante da Treze de Julho, Bairro Inácio Barbosa, Orla do Bairro Industrial, Praça Fausto Cardoso e Praça General Valadão. Nesta terça-feira, 17, a Praça Fausto Cardoso foi o cenário escolhido para receber as confecções e comidas feitas pelos participantes da feira, que foram capacitados por meio dos cursos ministrados pela Fundat.

De acordo com Jozielle Novais, responsável por acompanhar as feiras situadas no Centro da capital, essa é uma maneira de disseminar o trabalho dos feirantes, oferecendo uma opção de emprego e turismo. "Abre espaço para o artesanato e a culinária, tanto para as pessoas que precisam, quanto para os turistas", afirma Jozielle, ressaltando que a meta é expandir o projeto para outras localidades de Aracaju.

Produção Regional

Ivânia Andrade, de 41 anos, é formada em Educação Física, mas optou por seguir os caminhos do artesanato. Segundo ela, a influência da mãe costureira, aliado ao talento e esforço próprio, foram as peças essenciais para o seu desenvolvimento como artesã. "Para mim, é uma oportunidade maravilhosa, muito bem-vinda, e eu estou muito feliz com isso", diz Ivânia, que participou dos cursos de Técnicas em Vendas e Pacthwork, oferecidos pela Fundat.

Nascida em São Paulo, Elisabete Ariosi, 50, mora em Aracaju há 13 anos. Após perder o emprego, ela descobriu na prática artesanal, uma nova habilidade geradora de renda. "Foi ótima essa oportunidade de vir para a feirinha, porque eu tenho um ateliê, então dá para mostrar o trabalho", explica a feirante, que também comercializa os produtos sob encomenda.

Para Ana Lúcia Machado, 59, egressa dos cursos de Patch Aplique e Manipulação de Alimentos da Fundat, estar na feira é um momento novo e desafiador. "Muito bom para as pessoas que não têm fonte de renda, e para as que já têm só vai acrescentar, ressalta a participante.

A professora Vânia Soares, 44, aproveitou a tarde de folga para conferir as opções de artesanato e comidas típicas. "Achei interessante para movimentar a renda e desenvolver mais o trabalho e o turismo", comenta Vânia, salientando a importância desta ação para a propagação da cultura sergipana.