Fiscais da Emsurb averiguam terrenos baldios na Coroa do Meio

Serviços Urbanos
19/05/2016 13h35

Durante esta semana, fiscais e agentes de limpeza da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) estão concentrando os trabalhos no bairro Coroa do Meio. Nessa tarefa, o grande número de terrenos baldios, sem identificação aparente dos donos, vem chamando a atenção dos profissionais.

Como a limpeza da Emsurb visa também a eliminar possíveis focos de criação do mosquito Aedes Aegypti, os agentes de limpeza estão empenhados em eliminar quaisquer possibilidade de acúmulo de água, porém, os terrenos particulares são de responsabilidade única de seus respectivos donos. As equipes realizam a capinação, recolhimento (limpeza geral) de locais de acesso público, como as calçadas, por exemplo.

“Nossos fiscais monitoram os agentes com o propósito de auxiliarem no processo de limpeza, para que tudo corresponda ao nosso padrão de trabalho, porém, nos últimos dias, no bairro Coroa do Meio, o grande número de terrenos baldios vem causando transtornos para a continuidade do serviço. É preciso que as pessoas mudem seus espaços, limpe-os internamente, responsabilizem-se pelos seus terrenos. Nosso trabalho é limpar a área correspondente à calçada, por exemplo, porém notamos um abandono de algumas áreas, o que poderá ser um causador de danos à saúde pública, devido ao período de chuva e possível proliferação do mosquito da dengue nas próximas semanas”, destacou o diretor Operacional da Emsurb, Guilherme Souza.

Segundo explicou Guilherme, a Emsurb vem trabalhando em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Aracaju (Sema) para identificar e notificar os donos dos terrenos baldios. Durante as ações desta quinta-feira, 19, os fiscais conversaram com moradores vizinhos a esses locais, que na ocasião relataram inúmeras queixas quanto ao abandono dos terrenos visitados.

De acordo com o Diretor Operacional da Emsurb, os terrenos abandonados estão sendo fotografados e essas informações repassadas para a Sema, com o intuito de localizar o quanto antes os responsáveis. “É preciso que os donos se façam presentes, cuidem de seus terrenos e tenham a consciência do prejuízo que estão causando aos seus vizinhos. Diariamente, temos ouvido relatos de problemas oriundos dessa mesma situação, não apenas na zona sul, mas também nas demais regiões de Aracaju. Terreno baldio já pode ser considerado um grande agravante para a saúde dos cidadãos. É preciso ter a sensibilidade de pensar no próximo, manter a monitoração dessas propriedades é dever de seus donos, eles deverão arcar com as suas respectivas responsabilidades”, enfatizou Guilherme.