Pais e filhos felizes numa manhã de lazer e muita integração entre os moradores da região. Foi assim o Projeto Família na Praça, que aconteceu na manhã deste sábado, 18, no Bairro 17 de Março. Promovido pela própria comunidade, o evento foi realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), através do CRAS Maria Diná Menezes. Juntos à iniciativa também fizeram parte a Secretaria Municipal de Juventude e Esporte (Sejesp), a Fundação Cultural de Aracaju (Funcaju), Sesc, Senac e Instituto Mariana.
“Depois que a gente começou a realizar o projeto foi que o local começou a ter um movimento maior. Nosso lema é ‘A praça é um lugar de se ter lazer, não de se temer’. Nós estamos quebrando essas barreiras. Violência não se combate com violência. Se combate com amor e é isso que estamos fazendo aqui.” Morador da região do Santa Maria desde que se entende por gente, Rafael Valentin, 22 anos, carrega no nome a valentia daqueles que buscam um lugar melhor para viver. Foi assim que ele e o amigo inseparável, Paulo César, o PC, decidiram colocar para frente o sonho do projeto na Praça Mariana Martins Moura. Para Rafael, é motivo de grande satisfação poder contar com o suporte da Semasc, através do CRAS Maria Diná Menezes, e das demais secretarias e entidades parceiras. A iniciativa que começou em dezembro de 2016, com um som emprestado e poucas pessoas, hoje atendeu a pelo menos 200 pessoas.
Para a vice-prefeita e secretária da Assistência Social e Cidadania, Eliane Aquino, a construção da lista de necessidades não só do bairro, mas de toda a cidade, tem que ser coletiva. “A gente não quer fazer projetos no gabinete da prefeitura para trazer para cá ou qualquer lugar. A gente precisa que a comunidade se articule, se organize, pense os projetos, nos procure e diga de que modo podemos dar o nosso apoio. Só assim vai funcionar. Na hora que vocês se empoderam, tudo muda. É uma junção de forças.”
O secretário municipal de Juventude e Esporte, Jorge Araújo, também acompanhou as atividades e ressaltou a união de esforços. “Nós estamos olhando as secretarias não puramente como secretarias, mas como ferramentas para mudar o rumo das pessoas que estão mais vulneráveis e como instrumentos de resgate da qualidade de vida. Estamos no caminho certo e nos disponibilizando para potencializar estas ações.”
Foi por meio do equipamento do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) que toda a mobilização foi possível. De acordo com Tatiana de Souza, coordenadora do CRAS do 17 de Março, foi feito um mapeamento da atuação de vários jovens que já realizavam oficinas de música, dança, grafitagem e outras artes para jovens, adultos e idosos. “Chamamos os envolvidos para elaborar o diálogo no Bairro 17 de Março. Foi assim que conseguimos nos aliar às secretarias, órgãos e entidades para realizar este grande evento no dia de hoje.”
