Escola municipal promove palestra sobre prevenção da violência contra a Mulher

Educação
29/03/2017 15h01

Nesta quarta-feira, 29, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Marechal Henrique Teixeira Lott realizou, em parceria com a Unidade de Saúde da Família (USF) Joaldo Barbosa, uma manhã de atividades voltadas à saúde da mulher. A programação, que foi planejada para as mães e mulheres das famílias dos alunos matriculados na escola, contou com uma dinâmica de grupo, com a palestra “A cultura do Estupro, como combatê-la?” e com a realização de testes rápidos de hepatites virais.

A coordenadora pedagógica da escola, Daniela da Silva, destacou a importância do evento para as mulheres da comunidade do bairro América. “Pensamos essa programação, ainda em comemoração ao mês da mulher, para trazer informação e saúde para as mães dos alunos que estudam aqui. Nós participamos do cotidiano dessas famílias e sabemos que essa é uma discussão necessária para a nossa comunidade”, explica a coordenadora.

A enfermeira da USF Joaldo Barbosa, Nívia Valença, organizou uma parceria com os alunos de medicina e de enfermagem da Universidade Tiradentes de Sergipe (Unit), que realizaram os testes rápidos de hepatites virais, disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), e fizeram um levantamento de informações de saúde sobre a comunidade. “Essa parceria com a escola Teixeira Lott só têm a acrescentar aos serviços de educação e saúde disponibilizados à nossa comunidade. Hoje realizamos um mutirão de testes rápidos e trouxemos uma importante ação educativa para as mulheres presentes aqui”, destaca a enfermeira.

Mãe de três alunos matriculados na escola, a dona de casa Sandra da Silva gostou das atividades de que participou. “Eu gostei de tudo que nós fizemos aqui hoje. Primeiro foi a dinâmica de grupo para a gente interagir, já que as vezes a gente se conhece de vista, mas não tem uma amizade. Depois foi a palestra sobre a violência contra a mulher, que também vemos muito por aqui. Temos que denunciar esses casos e saber mais sobre esse assunto, porque as vezes tem violência que a gente sofre e nem sabe”, analisou Sandra.