Ciente da competência e credibilidade que as instituições do sistema ‘S' carregam em suas trajetórias de atuação no ramo da educação, a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) segue firme na parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (Senac) e o Serviço Nacional da Indústria (Senai). Por meio das qualificações ministradas por estas entidades de ensino, a Fundação pode disponibilizar gratuitamente aos aracajuanos uma maior variedade de cursos direcionados ao ingresso no mercado de trabalho e às práticas empreendedoras.
Entre as capacitações oferecidas estão os cursos de Cozinheiro Básico (160h) do Senac e pertencente ao Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) e Padeiro (200h) promovido pelo Senai. Eles foram realizados de maio a julho na Unidade de Qualificação Profissional (UQP) e no Centro de Qualificação e Unidade de Produção (CQUP), localizados nos bairros Santos Dumont e 17 de Março, respectivamente.
Para a diretora de Formação Profissional (Dirfop), Selma França, o conhecimento é a única herança que o ser humano carrega consigo por toda a vida. "A cada segundo que vivemos nós aprendemos algo. No futuro eu desejo encontrar vocês atuando como profissionais, mas para isso é necessário focar naquilo que vocês querem e seguir em frente que vai dar certo", acredita a diretora. "Independente de qualquer coisa, estudem e incentivem os seus filhos, quando percebemos que alguém quer algo, é nosso dever incentivá-lo", finaliza.
Mudando vidas
Foi da mãe que o aluno Francisco Pinheiro, 21, recebeu o incentivo para participar do curso de Padeiro. Ele mora no bairro 17 de Março e, atualmente trabalha em um restaurante de culinária oriental. Ao frequentar as aulas, sentiu-se estimulado a dar mais um passo em direção ao seu futuro profissional e decidiu estudar Gastronomia. "A profissionalização é necessária não só para o trabalho, mas pela própria busca do conhecimento", afirma Francisco, que também vai trabalhar voluntariamente como padeiro com o intuito de obter ainda mais experiência na área.
Casado e pai de dois filhos, o aluno Almir de Oliveira, 46, trabalhava na Bahia como técnico de segurança. Ele veio para Aracaju com o objetivo de abrir o próprio negócio e escolheu investir no setor alimentício. "Minha esposa está fazendo curso de confeiteiro, quero montar uma padaria, estou com esse foco e não quero mais sair. O curso foi muito bom, pegamos uma profissional muito boa que teve o cuidado em multiplicar o assunto", explica Almir, ressaltando bastante evolutivo, agora tenho uma noção, já comprei um forno e tudo que foi aprendido eu fazia em casa para perder o foco", diz.
Maxilane Bispo, 44, aluna do curso de Cozinheiro Básico, conta que aprendeu muitas técnicas diferentes do que se utiliza no dia a dia e também pensa em abrir o próprio negócio. "Foi muito importante porque é uma porta que se abriu e a gente vai percebendo o que gosta de fazer, nos adaptando e nos identificando da melhor forma", enfatiza.
