Escola de Arte Valdice Teles inicia processo de formação continuada

Cultura
08/08/2017 17h12

Com o objetivo de aprimorar cada vez mais a relação entre aprendiz e instituição, a Escola Oficina de Arte Valdice Teles, unidade da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) e da Prefeitura Municipal de Aracaju, começou a implantar o processo de formação continuada. Com cerca de mil alunos por semestre, a diretora Giuliana Maria destaca esse processo como mais um passo da Valdice Teles para a sua função na cidade de Aracaju.

“A formação continuada é uma alternativa que as escolas possuem de continuar a formação do seu quadro de professores e educadores. A Valdice Teles é uma escola de educação não formal, uma escola de arte e percebemos que durante cada semestre muitos temas importantes atravessam a nossa pedagogia, a exemplo de inclusão social, preconceito racial ou de gênero, dentre outros assuntos. São questões que precisam ser discutidas e não camufladas e para isso, teremos a formação continuada”, destacou a diretora da Escola de Arte, Giuliana Maria.

A formação continuada na Valdice Teles vai contar com o apoio de diversos parceiros que vão participar do processo e acontecerá toda terça-feira. Neste primeiro dia, o Abrigo Sorriso foi o convidado. “A Escola de Arte possui parcerias com os abrigos, através das quais nós acolhemos as crianças, e sentimos a necessidade de mais informação para os nossos educadores de como funcionam estes abrigos, quem são estas crianças e como é feito o trabalho nesses locais. Então, a escola pode ter um papel importante de complemento na educação dessas crianças”, explicou Giuliana.

O Abrigo Sorriso fica no bairro Santa Tereza, em Aracaju, e acolhe cerca de 20 crianças e adolescentes do zero aos 18 anos. Para a psicóloga do abrigo, Rute Almeida, a iniciativa da Escola de Arte é muito importante. “É um processo ímpar. A arte na educação e no desenvolvimento da criança é fundamental. Estar aqui na escola, poder trocar as experiências e conhecer o corpo docente é muito importante para desenvolver melhor o aprendizado das crianças”, contou a psicóloga.

O professor de capoeira José Carlos, conhecido como Mestre Zé Pequeno, também avaliou o primeiro encontro, que acontecerá todas as terças-feiras. “Essa inclusão social e o bate-papo com os parceiros é de extrema importância. Hoje, por exemplo, as responsáveis pelo abrigo vieram até a escola e conversaram bastante com a gente. Os trabalhos que elas fazem no abrigo, aqui podemos dar continuidade”, afirmou o professor.