Assistência Social reúne coordenadores dos Cras para discutir metas para 2018

Assistência Social e Cidadania
11/01/2018 17h40

A Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju deu início a novos encontros visando a promoção de orientações técnicas e metodológicas para os coordenadores dos 16 Centros de Referência da Assistência Social (Cras). No decorrer de todo o expediente desta quinta-feira, 11, a coordenadoria de Proteção Social Básica (PSB) norteou uma reunião com os profissionais na sede da Prefeitura, onde foram discutidos o papel dos trabalhalhadores dos equipamentos, a condução a ser dada a equipe e com o próprio serviço. O encontro também foi considerado um momento para a atualização de aprendizados e de integração da equipe.
 
“Nós estamos aqui revisitando os conceitos dos Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e do serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, o Paif. Fizemos um resgate e uma avaliação de como trabalhamos neste primeiro ano de gestão, com perspectivas do que podemos melhorar e nos potencializar em 2018, analisando os gargalos e de que forma vamos dirimi-los”, explicou Lara Cintia Santos, coordenadora da Proteção Social Básica.

O assunto “qualificação profissional” não ficou somente voltado para os profissionais da casa. Durante a reunião foi apresentado o planejamento de atividades, com ênfase no alinhamento de cursos profissionalizantes para os usuários do serviço, em parceria com o Senac.
 
“Nós vamos implantar estes cursos com todo este público referenciado nos 16 Cras do município de Aracaju, de acordo com as demandas que os usuários nos trouxeram em 2017. Além disso pensamos em outros cursos que podem futuramente gerar renda. Exemplo é o curso de espanhol instrumental, visto que Aracaju terá voos regulares direto para Buenos Aires, na Argentina. Pessoas capacitadas dão respaldo ao comércio. O emprego formal está cada vez mais difícil e temos que ofertar para a população atividades essenciais que possibilitem a emancipação desse usuário”, destacou Rosane Cunha, diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Assistência, agora também à frente da diretoria de Inclusão Produtiva.
 
Para que isto aconteça, será necessária a energia e o envolvimento e cada integrante da equipe dos Cras. “Este não é um trabalho a mais que vamos desenvolver, mas a concretização de um plano de identificação das necessidades do usuário. Assim poderemos melhorar o sistema de proteção social para o indivíduo e sua família”, explicou Lucimeire Amorim, coordenadora de Programas Assistenciais.