O histórico de problemas estruturais do loteamento Moema Mary, bairro Cidade Nova, perdurou por muitos anos e, em muitas oportunidades, os moradores chegaram a realizar protestos para demonstrar o descontentamento. Restrições judiciais impediam o poder público de intervir no local com obras de infraestrutura e o loteador não cumpria os acordos de finalizar a implantação do parque urbanístico. Mas, a esperança para aquela comunidade começou a se materializar em junho de 2017, quando o prefeito Edvaldo Nogueira assinou a ordem de serviço para iniciar a obras da primeira etapa do loteamento, criando uma nova perspectiva urbanística no local e ainda mitigará os problemas de alagamentos na avenida Euclides Figueiredo, na Zona Norte de Aracaju.
Passados cerca de oito meses desde o seu início, a obra tem sido executada com muito rigor e responsabilidade técnica. Tudo isto por conta das condições do terreno onde fica situado o Moema Mary em que há áreas altas, com declives e poucos acessos. Cada etapa tem sido realizada com o máximo de perícia para não comprometer o projeto de engenharia e futuramente os transtornos retornarem.
A obra total desta primeira etapa beneficiará 12 ruas com implantação da rede de drenagem, pavimentação, rede coletora de esgoto e construção de contenções nos locais que necessitem de um reforço na estrutura. Também haverá a implantação de parte de um canal aberto em concreto armado na avenida A e fechado na Travessa B. Investimentos que totalizam aproximadamente R$ 2,5 milhões em recursos conveniados entre a Prefeitura de Aracaju e o Governo Federal, melhorando a vida de 270 famílias que vivem na região.
Engenheiros da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) vistoriam a obra todos os dias e verificam a compatibilidade dos serviços com o cronograma estipulado. O presidente da Emurb, Sérgio Ferrari, explica a complexidade deste tipo de obra. "O primeiro grande desafio para o município foi garantir os recursos que estavam, desde 2015, à disposição mas que poderiam voltar aos cofres do Tesouro Nacional. Em seguida respeitamos todos protocolos legais como envio do projeto aos órgãos financiadores, abertura de licitação e, finalmente, ordem de serviço. Posso assegurar que tudo tem sido feito para acelerar os serviços sem comprometer o projeto".
Ferrari esclarece ainda que os recursos para a segunda etapa do Moema Mary já estão assegurados e o projeto enviado à Caixa Econômica Federal, dependendo desta instituição para abrir processo licitatório e começar esta outra obra. "É possível que os moradores possam confundir os recursos destinados para este primeiro trecho com o que estamos aguardando serem liberados. Mas posso tranquilizar a todos que nenhuma rua do Moema Mary ficará desamparada, conforme se comprometeu o prefeito Edvaldo Nogueira", conclui.
