Segunda edição do Quinta Instrumental inicia com recorde de público

Com recorde de público no Teatro João Costa, o cantor Dami Dória abriu nesta quinta-feira, 12, a segunda edição do ‘Quinta Instrumental’. Apresentando um repertório eclético e autoral, o músico surpreendeu a todos pela sua qualidade de interpretação musical. Esse evento é mais um projeto da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), que tem a finalidade de fomentar e valorizar a cultura da música instrumental sergipana.

A apresentação contou com Dami Dória no violão, Daniel Nanume na bateria e João Mário no baixo, que cativou o público com uma contagiante apresentação. Tocando pela primeira vez no ‘Quinta’, Dami ficou surpreendido pela grande receptividade. “Foi uma surpresa ver essa quantidade de pessoas no teatro vir prestigiar o meu trabalho, porque a música instrumental nem sempre tem grande público. Espero que permaneça assim com as outras apresentações”, disse. 

Para o diretor de Arte e Cultura da Funcaju, Nino Karvan, o projeto retornou com a segunda edição mostrando a força que tem, incentivando a cultura da música do próprio gênero, e ressaltou o talento do artista sergipano. “O Quinta Instrumental já é um projeto consolidado desta gestão, que valoriza a cena da música instrumental de maneira inédita dentro do Estado de Sergipe. O Dami Dória é genial. Um trio fantástico que tocou músicas autorais, e que também se revela como um grande compositor”, elogiou.

Participando desde a primeira edição do evento, a professora de música Luciene Souza contou que é um prestígio acompanhar esses shows todas as quintas, e destacou sobre a evolução dos músicos e, principalmente, do público. “Esse projeto é bem massa, porque proporciona novas alternativas da cultura musical para a população sergipana. E o retorno desta temporada foi muito empolgante pela qualidade do show do jovem Dami Dória, e pela lotação do teatro”. 

Prestigiando o evento e conhecendo os artistas pela primeira vez, o jornalista Eduardo Andrade disse ter ficado encantado com toda a estrutura do teatro e da boa energia das pessoas. “Eu achei que foi uma noite de encantamento. Primeiro que eu não conhecia o projeto e nem o trabalho dos músicos, com isso, fiquei fascinado com o espaço e o público que acabou se envolvendo. Eu cheguei aqui bem tímido, assistindo apenas, e depois eu me vi envolvido dentro da cena”, contou. 

Para fechar o show com chave de ouro, Dami Dória convidou o músico Guga Montalvão para uma participação especial. O artista convidado ficou muito feliz e empolgado, e ressaltou sobre a importância da Funcaju em valorizar os artistas instrumentistas. “Eu acho essa iniciativa fantástica, até porque o estado de Sergipe tem uma tradição de música instrumental, porém o grande público não o conhece. Então, esse projeto coloca em evidência essa tradição, resgatando diferentes ritmos de décadas”, opinou.