De todos os ângulos, as mudanças no loteamento Moema Mary, bairro Cidade Nova, são visíveis. Do alto, ruas já pavimentadas, operários trabalhando na construção de encostas e a continuidade da urbanização da primeira etapa loteamento. Em terra, a comprovação do trabalho focado na qualidade de vida de quem por muito tempo clamava por melhorias na comunidade. Mas é transitando pelas vias que se observa a dimensão da obra estruturante que vai estabelecer um novo padrão urbanístico e social para aquela população.
Mas todas estas mudanças não são coisas do acaso, nem caridade, tampouco ações provisórias. São políticas públicas planejadas e executadas pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), que pretendem resolver problemas de infraestrutura como deslizamento de terra, alagamento, desníveis nas ruas e ausência de rede de drenagem; atuar como vetor de saúde pública a partir da implantação de saneamento básico; e, sobretudo, proporcionar cidadania para os moradores.
A gestão municipal investe cerca de R$ 2,4 milhões, conveniados entre a Prefeitura e o Governo Federal, na implantação de drenagem, terraplanagem, pavimentação, rede coletora de esgoto, contenção do morro na localidade, proporcionando uma nova perspectiva de cidadania e dignidade. Além destas melhorias, será construído um canal aberto em concreto armado na avenida A e um fechado na travessa B. Esta construção mitigará os problemas de alagamentos nas áreas do entorno, impedirá que o lixo e dejetos despejados, inadequadamente, na parte mais alta escorram para a avenida Euclides Figueiredo.
Mais do que os recursos aplicados, os paralelepípedos e meios-fios que agora reordenam o cenário das ruas, e as manilhas espalhadas entre um canto de rua provam que a mudança é real e significativa. Com a primeira etapa da obra adiantada, o foco neste momento é a construção da encosta que separa a parte ocupada do pico do morro que separa o Moema Mary das de outras localidades da zona Norte.
"Já temos ruas em que os todos os serviços foram concluídos. Mas, para não comprometer o que já foi feito, é preciso criar uma estrutura que irá separar a parte habitada do alto e principalmente para evitar que, durante as chuvas, o material arenoso ou entulho escoe para a avenida Euclides Figueiredo. Em suma, a obra está dentro que foi planejado e terá função social delineadora de um novo tempo para quem ali vive", detalha o secretário municipal da Infraestrutura e presidente da Emurb, Sérgio Ferrari.
