Museólogos são capacitados para criar exposições com código QR Code

Cultura
18/07/2018 22h41

Já imaginou ter acesso a todas as informações de uma obra num museu a partir de um clique do seu smartphone? Então, os museus de Sergipe estão a poucos passos dessa realidade. Nesta quarta-feira, 18, foi realizado o encerramento da oficina ‘Intervenção em exposições: hiperconectando o museu e seu público’, no Centro Cultural. A ação teve como objetivo ensinar aos museólogos e pesquisadores como criar exposições com o código ‘Qr Code’. Esta iniciativa inovadora é da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), em parceria com a Universidade Federal de Sergipe e o Museu Artístico e Histórico de Itabaiana.
 
O ‘QR Code é um código de barra em 2D que possibilita uma interação por meio de aparelhos celulares, através de programas baixados em aplicativos disponíveis para os sistemas Android e IOS. “Com essa nova ferramenta, o visitante poderá armazenar o conteúdo em seu smartphone ou tablet e tem a vantagem de levar todo o conteúdo interativo e explicativo das exposições culturais para casa. O principal intuito da oficina foi capacitar os profissionais para modernizar as nossas instituições, como as demais espalhadas em todo o país. Pretendemos, já no mês de setembro, inaugurar as novas etiquetas para colocar em algumas galerias daqui”, anunciou o coordenador do Centro Cultural de Aracaju, Mário Dias.
 
Segundo a museóloga e professora da oficina, Priscila Maria de Jesus, a união destas novas tecnologias fortalece ainda mais o conteúdo das exposições. “A implantação desse código de barras, inclusive de baixo custo dentro de museus, bibliotecas e instituições culturais, dinamiza o processo de transferência de informações, ou seja, agrega mais conteúdo para seu visitante sem poluir visualmente o ambiente expositivo. Dentro deste código de barras podemos inserir textos complementares, vídeos e músicas, além de outras informações que possa dialogar com aquilo que o profissional trabalha”, detalhou.

 
A coordenadora do Museu Arqueológico de Xingó e aluna da oficina, Railda Nascimento, elogiou a iniciativa da Funcaju de promover o curso e contou sobre o benefício proporcionado pelas aulas. “Foi extremamente produtivo. Primeiro porque integram outros museus, como também pela proposta de trazer uma ferramenta tecnológica útil, com novas formas de linguagens através da internet, que é o QR Code”, disse.