A Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), ampliou o prazo para que as famílias que têm entes sepultados no Cemitério São João Batista (CSJB) solicitem a remoção das ossadas que já passaram do prazo estipulado por lei para permanecerem no setor. A primeira incineração foi transferida da próxima segunda-feira, dia 22, para o dia 6 de junho.
Segundo o presidente da Emsurb, Bruno Moraes, o novo prazo estabelecido é para que os familiares tenham mais tempo para fazer a retirada da ossada ou adquirir um ossuário próprio. “Vamos dar mais um tempo para as famílias que tenham entes queridos sepultados no São João Batista possam resgatar as ossadas que já estão com o prazo vencido”, explica.
São mais de 2.500 ossadas que estão armazenadas no setor de ossuário do CJB. O Diretor de Espaços Públicos e Abastecimento, Bira Rabelo, explica a necessidade de começar a incineração para que as exumações que estão pendentes possam ser realizadas.
“Os corpos que são sepultados no local ficam por um período de dois anos nas gavetas até serem exumados. Após esse procedimento, os restos mortais permanecem por mais um ano no setor de ossário geral, após esse prazo, o familiar precisa solicitar a remoção para um ossuário”, esclarece.
Existem ossadas que estão há mais de cinco anos esperando que os familiares façam a retirada para que, assim, sejam colocados em ossuários próprios. Passado o prazo, determinado em legislação para permanência, será necessário o familiar comparecer na administração do cemitério para obter as orientações necessárias referente à retirada da ossada e escolher entre adquirir o ossuário, que é o espaço para colocação da caixa de ossos, ou fazer a incineração.
O presidente da Emsurb ressalta que as pessoas que quiserem resgatar os ossos dos seus familiares e já tenha expirado o prazo legal de três anos, podem procurar o setor administrativo do CSJB para regularizar a situação.
“Para solicitar a remoção da ossada na administração do cemitério, será necessário apresentar documento de identidade oficial com foto do responsável pela retirada, atestado de óbito da pessoa sepultada e comprovação de responsabilidade pelo sepultamento, informando a destinação dos ossos. Para colocar os restos mortais em um ossuário, o familiar precisa pagar apenas uma taxa e esse serviço é feito. Entretanto, será necessário que alguém da família faça a regularização”, explica Bruno.
A primeira incineração foi transferida da próxima segunda-feira, dia 22, para o dia 6 de junho deste ano. Foto: Ascom/Emsurb
