Secretário da Infraestrutura participa de audiência pública sobre a Jabotiana na Câmara Municipal

Infraestrutura
05/06/2023 17h33

Para detalhar as ações da Prefeitura de Aracaju para minimizar os problemas causados pela chuva no bairro Jabotiana, o secretário municipal da Infraestrutura e presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Sérgio Ferrari, participou, nesta segunda-feira, 5, de uma sessão extraordinária/audiência pública na Câmara Municipal (CMA).

O gestor apontou alguns fatores que contribuem para a incidência de alagamentos e outras intercorrências, a exemplo do assoreamento e o estrangulamento da calha do rio Poxim, o que elevou seus índices de batimetria, urbanização desordenada e a necessidade de intervenções na rede de drenagem.

O planejamento da gestão municipal para solucionar estes problemas envolve a execução de micro e macrodrenagem para as bacias hidrográficas do bairro, além da dragagem do rio Poxim. O trabalho será viabilizado por meio de convênio com o New Development Bank (NDB), o banco dos Brics.

“Viemos apresentar o que temos estudado sobre a Jabotiana desde 2017. Desde então, adotamos medidas paliativas que, de certa maneira, têm ajudado a minimizar os problemas. Naquele ano, houve uma chuva de 300 mm que alagou todo o bairro. Em 2019, houve um volume menor de precipitações, entre 180 mm a 200 mm , que também causou transtornos. Este ano, os índices atingiram os 500 mm e o bairro não alagou como antes. Claro que isso não é a solução, mas o trabalho conjunto com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos [Emsurb] e Defesa Civil para limpeza de canais e desobstrução de rede de drenagem tem ajudado a minorar o problema das pessoas. Fizemos um projeto de macrodrenagem, com a dragagem do rio Poxim, que felizmente conseguimos aprovar juntamente ao NDB/Brics. Provável que ainda este ano assinemos o contrato para, em 2024, começar o trabalho de dragagem no bairro Jabotiana”, conta Ferrari.

A Prefeitura pretende realizar a dragagem do rio Poxim a partir do método de sucção e linha de decalque, que causa menor impacto ambiental e minimiza os transtornos durante a execução da obra. Para o serviço, será necessária a utilização de uma draga-anfíbia, que apresenta menor custo em comparação a outras modalidades de execução.

Atualmente, existem dez pontos críticos, entre eles o Largo da Aparecida, canal da avenida Coronel Sizino da Rocha, rua Jasiel de Brito Cortes, entroncamento da avenida Farmacêutica Cezartina Régis com a rua Antônio Dória da Silva e com a avenida rio Poxim.