Com o intuito de aprimorar ainda mais a operacionalidade da coleta de lixo urbano do município, a Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), vem ampliando o sistema de monitoramento dos caminhões compactadores que atuam no serviço, o qual abrange mais de 98% dos domicílios na capital sergipana.
Nesse contexto, a empresa municipal conta com o aporte da tecnologia a partir de um software que gerencia, em tempo real, por meio de satélites, as rotas definidas para cada setor atendido por essa atividade que integra a limpeza pública da cidade. Esse procedimento é efetuado pela Diretoria de Operações (Dirop) que também disponibiliza servidores para o acompanhamento dos roteiros.
“Essa metodologia de trabalho já vem sendo utilizada pela Emsurb desde 2018, principalmente em virtude da ressetorização do serviço de coleta. Este ano, ampliamos a nossa sala de monitoramento com a chegada de mais equipamentos que permitem otimizar e refinar o fluxo de informações recebidas de acordo com as possibilidades que o software dispõe. Dessa forma, acompanhamos todo o trajeto dos veículos desde a saída da garagem para o trecho até a descarga na estação de transbordo em Nossa Senhora do Socorro e o retorno para a rota”, detalhou o presidente da Emsurb, Bruno Moraes.
Neste âmbito, Bruno ressaltou a eficácia das atividades de fiscalização, na medida em que são analisadas cada etapa que envolve o recolhimento do lixo nos endereços programados.
“Diariamente temos até 30 caminhões coletores circulando pelos bairros, numa operação que resulta no recolhimento de uma média de 17 mil toneladas mensais. Então, caso haja alguma intercorrência, como acidentes, quebra de veículos, ou a coleta deixar de ser feita, temos condições de fazer uma intervenção com um tempo de resposta curto, através dos nossos fiscais in loco, regularizando de maneira mais ágil o serviço. Assim, conseguimos manter o padrão de qualidade na prestação do serviço que hoje está entre os mais bem avaliados da gestão”, pontuou o presidente.
Dentro dessa perspectiva está a viabilidade de alterações no cronograma operacional diário como outra vertente possível, conforme explicou o diretor de Operações, Vinícius Almeida. “Como monitoramos horário, localização, velocidade e o tempo de duração do serviço, podemos também roteirizar ou até mesmo sentir a necessidade de reajustar nossa programação que resulta numa cobertura universalizada da coleta”.
Conforme esclareceu o gerente de Engenharia, Carlisson Ferreira, além do acompanhamento detalhado, o suporte tecnológico permite a obtenção de dados relevantes para o planejamento de ações pontuais mais assertivas, traçadas a partir do cruzamento de informações das rotas nos bairros.
“Com a análise do tempo de parada, por exemplo, é possível mapear novos pontos de descarte irregular na capital que, quando detectado, é inserido nos outros serviços de recolhimento da empresa, como a coleta de volumosos”, informou Carlisson.
