Famílias afetadas por explosão de prédio no bairro Santo Antônio recebem primeira parcela do Auxílio Emergencial

Assistência Social e Cidadania
18/01/2024 16h00

Na manhã do dia 31 de dezembro de 2023, um prédio localizado na avenida João Ribeiro, bairro Santo Antônio, veio a desabar devido a uma explosão causada por um vazamento de gás. Prontamente, as equipes da Prefeitura de Aracaju, entre elas da Secretaria Municipal da Assistência Social, foram ao local para prestar todo atendimento socioassistencial às famílias que residiam no local. Das 44 dessas famílias que moravam no prédio, 41 procuraram as equipes da Assistência Social solicitando apoio.

Conforme as equipes realizavam os atendimentos, foi se entendendo a situação de cada família para realizar os encaminhamentos para os serviços necessários. Os 23 moradores que perderam todos os pertences, seja por não poder tirar nada do prédio devido desabamento ou pelo apartamento estar localizado numa zona de risco identificado pelas equipes da Defesa Civil de Aracaju, receberam na última sexta-feira, 12, e ao longo desta semana, a primeira parcela do Auxílio Emergencial no valor de um salário mínimo que será pago pelo período de três meses, anunciado pelo prefeito Edvaldo Nogueira. Ainda no local, cerca de 45 cestas básicas foram entregues às famílias vítimas do desabamento. 

“A gente realizou a concessão da primeira parcela do Auxílio Emergencial no valor de um salário mínimo às 23 famílias que foram afetadas totalmente pelo desabamento. São famílias que perderam tudo no ocorrido e o prefeito Edvaldo Nogueira, sensibilizado, criou o Auxílio Emergencial para essa situação. Nós conseguimos fechar junto aos bancos, junto ao Departamento Financeiro da Secretaria da Assistência Social, esses repasses de recursos. Estamos satisfeitos porque praticamente no prazo de uma semana, a gente fez todo um processo de liquidação, de pagamento, de empenho, de recolher todos os documentos das famílias, contas bancárias e os trâmites com a Caixa Econômica. Então, tenho isso como um tempo recorde, até porque a gente entende da necessidade e da urgência de cada família”, declarou a secretária da Assistência Social de Aracaju, Simone Santana Passos.

A gestora explica que as famílias já foram orientadas de que o Auxílio Emergencial deve ser utilizado com o que acharem mais prioritário no momento. Ela ainda destaca que àqueles que não perderam tudo e que estavam dentro dos critérios do Auxílio Moradia, também já foram contemplados. “Algumas famílias já estão utilizando do auxílio para o pagamento do próprio aluguel. Nós também tivemos Auxílios Moradia que foram concedidos a famílias que não perderam tudo, mas precisavam do apoio da Secretaria da Assistência Social, até porque tem uma renda per capita baixa e estavam precisando desse apoio para o aluguel social. A gente fica muito feliz em entender que, de alguma forma, a gestão municipal está dando um apoio nesse momento muito difícil”, concluiu Simone.

A coordenadora de Políticas de Transferência de Renda da Assistência Social, Yolanda Oliveira, pontua sobre a importância do pagamento do Auxílio Emergencial e do Auxílio Moradia para que as famílias possam comprar os pertences e alugar uma nova residência.

"Acolhemos as famílias, fizemos o cadastro e as que tiveram direito ao Auxílio Emergencial foram listadas através do trabalho da Assistência Social e da Defesa Civil de Aracaju. Das 23 famílias que perderam tudo e tiveram direito ao Auxílio Emergencial no valor de um salário mínimo, todas já receberam a primeira parcela. As demais famílias que tiveram direito ao Auxílio Moradia, apenas quatro concluíram o processo de entrega de documentos para ser concedido o benefício. Além disso, as famílias foram orientadas para, se houver qualquer outra necessidade, procurar o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do bairro onde elas vão residir, para que possamos dar o suporte a essas famílias que passaram por um grande susto", finalizou a coordenadora.

A assistente administrativa, Franciele Silva, que morava com o marido e a filha no prédio que desabou e que foi uma das beneficiadas com o Auxílio criado de forma emergencial, ressalta a atenção que recebeu das equipes da Assistência Social desde os primeiros momentos do acidente e destaca que, com o pagamento da primeira parcela do Auxílio, já começou a comprar algumas coisas.

“Todos foram extremamente atenciosos comigo, me ajudaram com as dúvidas que eu tinha, sem falar no suporte que me disponibilizaram, pois perdemos tudo. Todas as pessoas que me atenderam no local do acidente e quando eu fui levar minha documentação para poder receber o Auxílio, foram todos muito atenciosos, rápidos e fizeram eu me sentir bem. Ver que a outra pessoa tem compaixão pelo que você está falando e passando, porque ainda estamos abalados, porque é uma coisa que não sai da nossa cabeça. Com a primeira parcela já deu pra começar a comprar minhas coisinhas, comprei uma mesa, uma cama pra minha filha e um colchão pra mim, graças a Deus recebemos esse Auxílio para que também possamos continuar comprando alimentos e remédios”, disse.