Prefeito Edvaldo participa de evento da Sudene voltado para o setor produtivo de Sergipe

Agência Aracaju de Notícias
21/02/2024 16h24

A convite da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o prefeito Edvaldo Nogueira participou, nesta quarta-feira, 21, de um evento voltado para o setor produtivo de Sergipe. O Road Show teve como finalidade apresentar aos empresários sergipanos, de diversos segmentos, as oportunidades de benefícios fiscais e financiamentos subsidiados pela autarquia federal, que visam o desenvolvimento do estado e o incremento da economia sergipana. Na ocasião, foi assinado pelas diretorias da Sudene e do Banco do Estado de Sergipe um protocolo de intenções para a disponibilização de recursos ao setor produtivo local.

"Este é um evento muito importante e que faz parte de um novo ciclo econômico que estamos vivendo no país. O Brasil está retomando o seu ritmo de desenvolvimento e isso perpassa por facilitar a vida do empreendedor. O poder público precisa criar mecanismos para que os recursos cheguem aos setores produtivos, especialmente neste momento pós-pandemia. Temos um governo, liderado pelo presidente Lula, que pensa nesse projeto de crescimento. Aqui no estado, temos um governador que também tem o compromisso com o incentivo do desenvolvimento econômico do estado, sobretudo do ponto de vista da realização de empreendimentos. E nossa capital tem um gestor comprometido com o seu desenvolvimento e que entende que o sucesso de Sergipe está diretamente ligado ao crescimento de Aracaju. É esta ideia que esse evento representa", destacou Edvaldo.

Em sua participação, o gestor ressaltou também o papel relevante que a Sudene desempenha no país, desde o seu surgimento, e frisou que, foi a partir do modelo de incentivo da autarquia que os estados nordestinos "deram um salto de desenvolvimento". "A Sudene foi fruto do pensamento de um Brasil desenvolvido, fundada por um presidente que entendeu a necessidade de interiorizar o país, que foi Juscelino Kubitschek. E a partir do seu surgimento, esta autarquia conseguiu transformar o Brasil. Portanto, a Sudene é um polo importante para todos e que voltou a trabalhar efetivamente para que, sobretudo, o Nordeste, cresça. O Brasil pode, efetivamente, a partir de instituições como Sudene, incentivar e auxiliar que o empreendedorismo cresça e se desenvolva. Não pode haver dificuldade entre o poder público e a iniciativa privada", reiterou Edvaldo.

O prefeito definiu ainda o evento como "mais um exemplo de somação de esforços entre a iniciativa privada e instituições públicas". "O poder público sozinho não resolve, assim como a iniciativa privada, sozinha, também não. E é aí que entra o papel fundamental dos entes públicos. O papel do Estado não é ser empreendedor, não é ser empresário, mas sim abrir as oportunidades para que os empreendedores possam se desenvolver. É essa a ideia que está sendo apresentada pela Sudene", completou.
 
Representando o governador do estado, Fábio Mitidieri, no evento, o vice-governador Zezinho Sobral enfatizou que a iniciativa da Sudene "se alinha aos objetivos do Governo do Estado, de fortalecer o setor produtivo para assegurar o desenvolvimento de Sergipe". "Todos nós estamos aqui vimos que em 2023 nós tivemos um Sergipe diferente, com investimentos, com entregas, com parcerias importantes, principalmente em áreas que pareciam que não alcançaríamos bons resultados, mas que foram excelentes, como o turismo. As parcerias feitas por diversos municípios do Estado, principalmente com a capital, têm trazido excelentes resultados do ponto de vista de desenvolvimento econômico. Claro que ainda temos obstáculos a serem vencidos, mas os empresários sabem que hoje vivemos uma nova realidade. Sergipe tem um potencial gigantesco e tenho certeza de que a Sudene chega para nos ajudar a alavancar ainda mais", declarou.

Fundos de investimentos

Entre os fundos de investimentos que foram expostos pela diretoria da Sudene ao setor produtivo esteve o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). A iniciativa visa assegurar recursos para a realização de investimentos em infraestrutura e serviços públicos, e em empreendimentos produtivos com grande capacidade germinativa de novos negócios. O fundo é administrado pela própria Sudene e operacionalizado por bancos parceiros.  

Também foi apresentado o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), cujo foco é contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste. Ele é destinado para produtores e empresas, pessoas físicas e jurídicas, além de cooperativas de produção que desenvolvam atividades produtivas nos setores agropecuário, mineral, industrial, agroindustrial e de empreendimentos comerciais.

"O que nós queremos aqui é fazer o jogo do ganha-ganha. Viemos apresentar os instrumentos que a gente tem para poder ajudar a quem quer empreender. Nós já temos hoje investimentos sendo feitos em Sergipe, através de recursos que vêm de incentivos fiscais. Em 2023, por exemplo, foram R$ 4,7 bilhões de investimentos que vieram para Sergipe a partir desses incentivos. A gente tem investimento que está sendo feito através de um fundo que nós temos, que é o FDNE que disponibilizou R$ 150 milhões para que possa ser instalada aqui uma linha de transmissão que vai ajudar nessa transição energética que estamos vivenciando, com energia solar e energia eólica também. Isso, fora as parcerias com o Banco do Nordeste, por exemplo, que fez quase 1,9 bilhão de operações em Sergipe com recursos do FDNE. Mesmo tendo feito tudo isso, temos mais instrumentos para ofertar", detalhou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.

O superintendente explicou também que, além de apresentar os projetos do órgão, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Regional, aos empresários de Sergipe, o evento também teve como propósito aproximar a Sudene das lideranças sergipanas. "Essa visita faz parte de uma rotina que nós adotamos, tão logo assumimos a Superintendência, de reaproximar a Sudene de todos os atores que são importantes para a tarefa que nós temos, que é reduzir as desigualdades regionais. O Nordeste é uma região que avançou muito, mas ainda tem algumas marcas dessa desigualdade. E para que a gente possa superá-la, a gente precisa envolver a todos nesse processo, como estamos fazendo aqui", frisou.