Seguindo a rotina de controle e combate ao Aedes aegypti, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizará neste sábado, 6, mais um mutirão contra o Aedes aegypti, desta vez no bairro Atalaia. Durante o dia, os agentes de endemias de endemias percorrerão as ruas da localidade realizando visitas domiciliares e os agentes de limpeza reforçam os serviços já realizados cotidianamente.
De acordo com o gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes aegypti, Jeferson Santana, o serviço faz parte da rotina de trabalho diário e segue sendo reforçado para orientar moradores, eliminar focos e destruir criadouros.
“Neste sábado, os agentes estarão no bairro Atalaia que, no último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti [LIRAa], realizado em março, apresentou um índice de 3,2, cujo risco de surto é médio e apresenta alerta. Os mutirões complementam as ações diárias dos agentes de endemias, porém com mais intensidade por termos a parceria com a Emsurb na limpeza dos terrenos baldios e outros locais com excesso de resíduos que acumulam água. Durante os mutirões, de casa em casa, os agentes verificam os quintais, reservatórios, além de reforçarem as orientações para que as pessoas observem melhor a presença de criadouros em casa”, frisa Jeferson.
Ainda segundo o LIRAa de março, dos 48 bairros de Aracaju, 27 foram classificados com baixo risco (satisfatório), 21 com médio risco (alerta) e nenhum bairro classificado como de alto risco. Entre os bairros classificados com maior risco, com resultado acima de 2%, estão: 13 de Julho (de 0 passou a 3,2), 17 de Março (de 0,9 para 3,2), Atalaia (de 2,9 para 3,2), Olaria (de 1,6 para 2,7), Grageru (de 1,4 para 2,2), Pereira Lobo (de 1,9 para 2,2) e 18 do Forte (de 0,5 para 2,1) – valores comparativos entre o LIRAa de janeiro e março.
O LIRAa indica que os principais locais de criadouros do Aedes aegypti identificados em Aracaju são depósitos de armazenamento de água ao nível do solo, como lavanderias e tonéis, que representam 60,2% dos locais com foco. Depósitos domiciliares (vasos, pratos de plantas etc) são o segundo maior problema, com um índice de 28,9%; lixo, entulho e resíduos sólidos em quintais representam 3,1%; por último, mas com registro de aumento, estão os pneus (no domicílio), 7,8% (no último Liraa foi de zero).