Museu de Rua da Ponte do Imperador já foi visitado por mais de 30 mil pessoas

Agência Aracaju de Notícias
16/09/2005 08h13

Em um ano e três meses de funcionamento, o livro de registros do Museu de Rua da Ponte do Imperador já contém 31.761 assinaturas, o que mostra o interesse da população em conhecer o passado de Aracaju. Lembrando que este número retrata apenas as pessoas que registram seus nomes, pois muitas delas deixam de assinar por motivos variados. Estudantes, turistas, pesquisadores e a população aracajuana observam diariamente a maquete construída em acrílico, que representa o centro histórico de Aracaju entre as décadas de 30 e 40. Todos ficam atentos às explicações dos coordenadores ou estagiários da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju) sobre a estrutura física e curiosidades da época. “Os visitantes acham bem interessante como era a cidade antigamente em pleno desenvolvimento, respeitando detalhes, como os automóveis da época e a arquitetura dos prédios. Outra coisa interessante é que os usuários podem utilizar os botões para acender as luzes do local onde ele está interessado em observar”, comenta Jane Sousa, monitora da maquete. Segundo ela, recentemente foi realizada uma pesquisa mostrando a origem dos turistas que mais visitam o museu, entre eles estão São Paulo, Bahia, Alagoas e Pernambuco. Já em relação aos estrangeiros, os mais interessados são os espanhóis, argentinos, portugueses, italianos e americanos. “Já visitei a maquete muitas vezes e não canso, é muito bonita e me faz lembrar como tudo era antigamente. Moro no Bugio, mas sempre que venho ao Centro faço questão de vir ao museu”, afirma Cledna Gomes Veloso. Os turistas baianos Ana Cláudia Amorim e Jaguaraci Gomes ficaram encantados com a criatividade. “É muito interessante a interação da maquete com o visitante, pois você pode identificar cada ponto da cidade através de botões”, comentam. A visitação ao Museu de Rua é gratuita e o local está aberto ao público das 9h às 21h, fechando somente às terças para limpeza e manutenção. Durante todo o dia estagiários do curso de História fornecem informações ao público e guardiões municipais atuam para garantir a segurança e preservação do local.