João Alves se reúne com presidente do Banese

Fazenda
17/09/2013 15h45

O prefeito João Alves Filho recebeu hoje, 17, em seu gabinete no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos, a visita da presidente do Banese, Vera Lúcia de Oliveira. Durante o encontro foram discutidos assuntos pertinentes à licitação municipal para escolha de nova instituição financeira oficial para operacionalização da folha de pagamento dos servidores do município.

"Foi um prazer receber a nossa presidente do Banese. Naturalmente ela colocou os argumentos necessários para que não houvesse a licitação, porém nossa situação atualmente, com a queda de arrecadação está colocando em dúvida até mesmo a possibilidade de quitar a folha de funcionários. Estamos com dificuldade de pagar até mesmo as contra-partidas dos empréstimos do Governo Federal. Está muito difícil. Tenho responsabilidade com os 600 mil aracajuanos que me elegeram para resolver os problemas da capital", disse João Alves.

João Alves deixou claro que está aberto a negociações para que não haja a necessidade de fazer licitação. "Não estou fazendo a licitação simplesmente porque quero. Existe a real necessidade financeira disso. Muitas outras cidades do Nordeste também estão fazendo isso por conta da crise vivida atualmente nos municípios. Aqui em Sergipe, por exemplo, as Prefeituras de Lagarto, Nossa Senhora do Socorro e Estância também não fazem o pagamento de seus funcionários através do Banese".

A presidente do Banese aproveitou a oportunidade para sanar a dúvida em relação à conta única da Prefeitura, onde são feitos os depósitos dos tributos. João Alves e o secretário da Fazenda, Nilson Lima, deixaram claro para Vera Lúcia que a principal conta da Prefeitura não sairá do Banese.

De acordo com Nilson Lima "o edital de licitação trata sobre contratação de ação centralizada. Não significa dizer que mudaremos a conta única para o banco que ganhar a licitação", explicou Nilson Lima à presidente do Banese, enfatizando que a licitação ainda está baseada na legislação do Supremo Tribunal.

A presidente do Banese disse que não existe possibilidade de acordo com a Prefeitura e não propôs nenhum acordo. "Vamos replanejar a vida no banco a partir do dia 7, após o leilão".