Na tarde desta quinta-feira, 16, o secretário municipal da Indústria Comércio e Turismo, Jorge Santana, recebeu a visita do presidente do Brasil Convention & Visitors Bureau (Brasil C&VB), Márcio Santiago de Oliveira, e Luiz Simões de Faria, diretor-presidente do Aracaju Convention Bureau. O encontro teve como objetivo o anúncio do 10º Congresso Brasileiro de Convention & Visitors Bureau, previsto para acontecer entre os dias 18 e 20 de março de 2018, no Radisson Hotel, em Aracaju.
Para Luiz Simões, a reunião de hoje ratifica o entrosamento entre a Semict e o Aracaju Convention em permanentes encontros para debater as questões relacionadas ao turismo. “Costumo dizer que turismo não se faz sozinho. Para se discutir o turismo tem que estar de braços dados o poder público e os vários segmentos do setor e isso a gente tem feito em encontros regulares com o secretário”, destacou.
No Brasil há 115 unidades do Convention Bureau e a expectativa de Márcio Santiago é que ao menos 100 deles participem do Congresso. “A gente acredita que além dos 100 já confirmados, cada um deles deve trazer em média mais 3 ou 4 pessoas, totalizando, assim, algo em torno de 300 participantes”, estimou. Sobre Aracaju, Santiago elogiou as belezas e a organização da cidade. “Estou encantado com a cidade, é muito bonita e está muito bem arrumada. Passamos em um belíssimo parque aqui próximo (Parque da Sementeira), além das praias, claro, de sorte que estou muito feliz estar aqui em Aracaju. Saio muito bem impressionado com a cidade”, enalteceu.
Santiago revelou preocupação em viagens que fez pelo Brasil, ao perceber em algumas gestões a falta de continuidade de políticas públicas de turismo. Jorge lamentou essa quebra na gestão pública e defendeu mais “empoderamento” das instâncias de governança setoriais. Também anunciou que está finalizando uma minuta de lei de recriação do Conselho Municipal de Turismo para oferecer um moderno instrumento setorial de governança que garanta mais controle e participação social na gestão do turismo. “Nosso conselho é de 1997 e está inativo. Como se passaram 20 anos, a lei que o criou precisa de atualização, então estamos escrevendo uma nova lei, que será discutida com os representantes do trade, seguindo uma das diretrizes da gestão municipal que é ampliar os canais de participação da sociedade nas políticas públicas”, finalizou.
