O resgate da cidadania e a realização de sonhos. Crianças usufruindo os espaços das ruas como extensão de casa para brincadeiras, ter um veículo e poder entrar e sair de casa sem dificuldades, morar em uma rua com calçamento e saneamento básico. Estas coisas aparentemente simples só agora estão se materializando para os moradores da segunda etapa do bairro 17 de Março, zona Sul da capital. No local, todos os benefícios foram adquiridos ainda na administração anterior de Edvaldo Nogueira e mais uma vez é o mesmo gestor quem desafia a lógica das dificuldades e leva uma obra estruturante que totaliza um investimento de cerca de R$ 13 milhões, com recursos conveniados com o Governo Federal.
Deixada com os recursos assegurados mas paralisada no período entre 2013 a 2016, a obra quase foi comprometida e inviabilizada por conta da inércia da gestão passada, mas graças à articulação do prefeito e a parcerias adquiridas, foi retomada há dez dias e já apresenta um ritmo de trabalho satisfatório para a fase inicial. Serão realizadas ações de terraplanagem, pavimentação, drenagem, execução de canal, sistema de esgotamento sanitário, sistema de abastecimento de água e lançamento das águas pluviais do canal da avenida 5 no canal Santa Maria.
Na manhã desta segunda-feira, 29, quatro frentes de trabalho, totalizando mais de 50 operários, dividiram-se em entre executar a terraplenagem, criar as condições para a implantação da rede de drenagem e correções do terreno com medições e levantamentos topográficos. Nos locais onde o solo é arenoso, caçambas despejaram toneladas de outro tipo mais adequado para a criação das bases para a posterior pavimentação.
A infraestrutura e os serviços de saneamento alcançarão cerca de 20 vias públicas, contando as travessas, acessos e ruas que compõem o quadrado que constitui a segunda etapa do bairro. Trata-se de uma área onde vive uma população com índices de vulnerabilidade social acentuados, mas que veem nesta obra uma forma que o poder público encontrou para equacionar, paulatinamente, as barreiras sociais e urbanísticas existentes.
A previsão é adiantar ao máximo a obra neste início e evitar as chuvas de inverno que costumam comprometer o andamento das ações. "Há poucos dias as mesmas ruas onde hoje já é possível ver melhorias eram praticamente intransitáveis. Os moradores sempre nos procuravam para solicitar algum paliativo e eu sempre pedia um pouco de compreensão e explicava que o prefeito Edvaldo Nogueira estava viabilizando os recursos necessários para a retomada, que na verdade significa o verdadeiro início das obras. Eu me comprometia com os moradores na certeza de que Edvaldo, obstinado como é, viabilizaria este sonho de tantas famílias", pontua Sérgio Ferrari, secretário municipal de Infraestrutura.
