Entre os direitos fundamentais preconizados pela Constituição Federal de 1988 estão a cidadania e a dignidade da pessoa humana. Estes preceitos estão dentro do Planejamento Estratégico adotado e executado pela gestão da Prefeitura de Aracaju, que tem como principais desafios melhorar a vida das pessoas e tornar a capital dos sergipanos um lugar moderno, sustentável e onde as pessoas tenham direito usufruir dos espaços de vivências e os serviços públicos sejam ofertados conforme a demanda e com qualidade. Um dos locais onde a administração tem executado um conjunto de políticas públicas importantes para a infraestrutura urbana e necessárias para a garantia de direitos é o bairro 17 de Março, zona Sul da capital. No local estão em andamento quatro importantes obras que, juntas, totalizam quase R$ 20 milhões que estão contemplando os moradores do bairro com ruas pavimentadas, escola, unidade de saúde e moradia popular.
São obras retomadas, deixadas pelo prefeito Edvaldo Nogueira em 2012 com recursos assegurados, ou iniciadas e que mais do que a transformação urbanística do bairro oferecem às pessoas acesso a saneamento básico, escola para o público infantojuvenil e um local para receber os primeiros atendimentos médicos de baixa e média complexidade.
Uma delas é a construção da primeira Unidade Básica de Saúde (UBS) do 17 de Março que ocupará uma área de área de aproximadamente cinco mil metros quadrados e onde terá salas ambulatoriais para vacinas, tratamento odontológico, enfermaria, farmácia, sala para nebulização, além dos demais ambientes de apoio às necessidades dos enfermos. A obra, uma parceria com o Governo Federal, soma cerca de R$ 1 milhão em investimentos e está na fase de construção do prédio, tendo cerca de 20 operários trabalhando diariamente.
Outra novidade para quem vive no 17 de Março é a construção da primeira Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) do bairro, que atenderá as demandas por vagas na Educação bem próximo de casa. Com mais de 50% já executada a unidade escolar disponibilizará oito salas de aula, sala de informática, espaço de música, biblioteca, sala de vídeo, refeitório, espaço multieventos, arquivo, jardins e quadra poliesportiva coberta, uma estrutura moderna com um investimento de R$ 2,4 milhões.
E a expressão "ano novo" nunca fez tanto sentido para as pessoas que moram na segunda etapa do bairro. Lá, por muito tempo, as ruas eram intransitáveis e até para sair de casa os moradores tinham dificuldades. Isso começou a mudar com a ordem de serviço dada pelo prefeito Edvaldo Nogueira em janeiro, contemplando cerca de 20 vias públicas, contando as travessas, acessos e ruas com saneamento, terraplenagem, implantação da rede de drenagem e pavimentação. Neste caso, os investimentos totalizam quase R$ 14 milhões, mais uma parceria entre a Prefeitura e o Governo Federal, e que será um marco histórico para a parte do 17 de Março que apresenta índices de vulnerabilidade social bastante altos.
E por fim, outra retomada e finalmente será concluída. Trata-se da complementação da construção de 16 blocos de apartamentos que deverão receber equipamentos internos como revestimento, piso, sanitários e outras demandas da parte interna dos apartamentos. Para isto, está sendo investido R$ 1,5 milhão e a obra está com mais de 15% já executada. Atualmente, o serviço se concentra na construção de duas caixas d'água para atender os dois blocos dos condomínios.
Andamento
De acordo com Sérgio Ferrari, secretário municipal da Infraestrutura e presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), todas as obras seguem dentro do cronograma estipulado e tem sido executada dentro dos parâmetros técnicos. "Mantemos um fiscal em cada obra e exigimos relatórios mensais sobre andamento e percalços que possam surgir. Como as naturezas dos investimentos são distintas, temos que estar atentos a vários fatores. Por exemplo, no caso da infraestrutura da segunda etapa, dependemos das condições climáticas. No caso da Emef, como está na fase final, estamos buscando agilizar a parte externa da quadra e dos equipamentos de paisagismo. A unidade de saúde deverá aumentar o ritmo nos próximos dias com mais operários trabalhando. Hoje o 17 de Março é o que podemos chamar de um canteiro de obras", pondera Ferrari.
