Proteção Social Básica realiza dinâmica com trabalhadores do 5º Distrito sobre cultura de paz

Assistência Social e Cidadania
12/03/2018 14h20

Com foco na matricialidade sociofamiliar, ou seja, na família como centro de toda ação de inclusão, a Secretaria Municipal da Assistência Social promoveu na manhã desta segunda-feira, 12, através da Proteção Social Básica, uma dinâmica com educadores sociais, técnicos, assistentes sociais e psicólogos do 5º Distrito de Aracaju. Realizado no Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição, localizado no bairro Lamarão, o encontro contou com a participação da Diretoria de Direitos Humanos e do Movimento Popular de Saúde (Mops) para palestrar sobre a cultura de paz, enfrentamento à violência doméstica e  prevenção de situações de discriminação, intolerância e desrespeito. 

Composta pelos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) Carlos Hardman, Carlos Fernandes, João de Oliveira e Terezinha Meira, a região apresenta um índice de grande vulnerabilidade social, tornando importante a preparação dos servidores. “Geralmente, nós vemos esse enfrentamento apenas voltado para a mulher, mas queremos trabalhar com todos os membros familiares. A violência pode atingir qualquer pessoa e a ideia é que, até o mês de abril, todo o território seja envolvido. Queremos que os Cras façam esta provocação com a comunidade e qualquer pessoa que passar pelo nosso equipamento terá atividades de promoção de paz e contra a violência doméstica”, destacou a coordenadora da Proteção Social Básica, Lara Cintia Santos. Os servidores do Creas Gonçalo Rollemberg também estão envolvidos no processo para que possam praticar o que aprenderam junto aos usuários.

A iniciativa do encontro foi dos coordenadores dos Cras Carlos Hardman e Carlos Fernandes, Vivian Almeida e Reginaldo Vieira, respectivamente. Reginaldo explicou como a atividade foi concebida. “Durante um GT [grupo de trabalho] do Paif [serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família], foi sugerido que pensássemos em uma ação comunitária. A partir daí desenvolvemos esta ação, que deve se estender para uma campanha socioeducativa. Compartilhamos do pensamento de que a violência tem sido uma vulnerabilidade muito comum. Então, amadurecemos a proposta e estamos aqui nos empenhando para promover intervenções para ver se conseguimos chegar antes que o problema aconteça, atuando em todos os espaços que a Assistência Municipal oferece, junto com a rede”.

Indo além do pensamento de violência, é necessário desenvolver as potencialidades. De acordo com voluntária e palestrante do Mops, Maria Adilma Pinto, é preciso compreender que todos são iguais e praticar isso em todos os âmbitos da nossa vida. “Se estamos atendendo ou sendo atendidos em um serviço público, temos que entender que fazemos parte de um todo. O olhar amoroso é essencial para isso. Os valores que semeamos para quem está ao nosso lado tende a ser transmitido e é assim que devemos ver a Assistência”.