Feira do Castelo Branco é beneficiada com projeto de reorganização da Emsurb

Quem esteve no Castelo Branco na manhã desta sexta-feira, 17, percebeu e aprovou, de imediato, as mudanças que a Prefeitura de Aracaju promoveu para organizar a feira livre do conjunto habitacional. Afinal, espaços ocupados irregularmente e de forma desorganizada, tumulto e dificuldade para fazer as compras, deram lugar a ambientes acessíveis, bancas e produtos mais visíveis e, claro, para pessoas mais satisfeitas transitando e comercializando ao longo da rua Coronel João Gonçalves.

 

São justamente essas mudanças positivas de comportamento que a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) objetiva promover com o seu projeto de reorganização dos espaços públicos, incluindo as 32 feiras livres da capital. “É a qualidade de vida do povo aracajuano sendo reconstruída por intermédio de ações planejadas da prefeitura de Aracaju”, disse o presidente Luiz Roberto Dantas.

“Está uma beleza”, comemorou a feirante Raquel Ferreira que há mais de 20 anos comercializa no local. Segundo a feirante, do jeito que estava, o freguês muitas vezes passava direto porque não encontrava espaço para se aproximar e escolher bem os produtos.

 

Foi, inclusive, por este motivo que o autônomo Antônio Vieira deixou de frequentar a feira do Castelo Branco. Morador do bairro Jabotiana, ele sempre acompanhava a esposa ao espaço de compras. “Era muito carrinho batendo nas pernas da gente, caixas com produtos espalhadas pelo meio da rua e na frente das bancas. Horrível. Agora, com essas mudanças ficou bem agradável e nós já estamos de volta”, disse.

 

Moradoras do Castelo Branco, as idosas Maria de Lurdes e Jacira, gostam de ir à feira porque fica pertinho de casa. Mas confessaram que sempre se sentiam inseguras por conta “do alvoroço e da bagunça”. “Hoje encontramos uma tranquilidade muito grande”, completou dona Maria.

A iniciativa da Prefeitura ainda foi celebrada pelos vizinhos Carlos José e Carla Stefanie. Ele se sentiu aliviado por, finalmente, visualizar sem obstáculos o acesso à garagem da própria casa. Ela, comerciante, por saber que as clientes não serão tão incomodadas. Os dois residem na José Gonçalves esquina com a avenida São João Batista. “A gente espera que essa organização seja mantida. Foi uma grande e boa surpresa para todos”, completou Carlos José.

Conforme o diretor de Espaços Públicos e Abastecimento (Direpa), Bira Rabelo, a reorganização das feiras livres segue modelo adotado pela Emsurb. “Temos como mecanismos principais o acesso à higienização, espaços e produtos organizados. Já levamos esse trabalho às feiras livres dos conjuntos Médici, Dom Pedro, Augusto Franco, Agamenon Magalhães, Orlando Dantas e nos bairros Suíssa, Coroa do Meio, São José, Lamarão e na Zona de Expansão. A nossa meta é atuar aonde for preciso”, concluiu o diretor.