Mais uma obra cujos recursos foram deixados em caixa ainda em 2012 acaba de ser retomada. Trata-se da obra estruturante da Aruana, Zona de Expansão, onde vivem milhares de famílias e em franco processo de expansão. A obra é importante justamente para consolidar a infraestrutura desta região e evitar um processo desordenado de ocupação. As primeiras fases foram iniciadas ainda na outra passagem de Edvaldo Nogueira pela Prefeitura de Aracaju, mas que, além de não ter sido concluída pela gestão passada, ficou paralisada desde setembro de 2016.
A requalificação da paisagem urbana daquela parte da cidade foi garantida por Edvaldo antes de entregar a gestão em 2013, assegurando cerca R$ 14 milhões, conveniado com o Governo Federal, e contempla cerca de 30 ruas com drenagem, esgotamento sanitário e pavimentação asfáltica.
Embora a rede de drenagem já tenha sido implantada, falta pavimentação em algumas ruas e finalização de passeios públicos. De acordo o secretário municipal da Infraestrutura, Sérgio Ferrari, foi feito um acordo com a empresa contratada para que os serviços fossem concluídos sem prejuízos à gestão a aos moradores. "Hoje os órgão fiscalizadores estão atentos e nada passa aos crivos de seus relatórios. Para não incorrer em nenhum tipo de penalidade, fazemos tudo conforme as recomendações. No caso desta obra tivemos que acionar a empresa responsável pela obra e resolvemos as burocracias pendentes e, assim, possibilitamos a retomada dos serviços. Estamos pavimentando as ruas contempladas no projeto mas que não foram feitas na administração passada", explica Ferrari.
Nos últimos dias já foram executadas base e sub-base nas ruas Antônio Oliveira Freire Piuga e Manoel Messias de Melo entre outras.
História
A ocupação da área urbana, de forma mais intensa, tem início nos anos 80. No século XX, praticamente toda a região de Aruana fazia parte da propriedade de Melício Machado, industrial e maior produtor de coco do Brasil na década de 60. Na década de 80, foi lançado o loteamento Aruana, primeiro empreendimento da região, um projeto inovador para a época. A partir desse período, a urbanização fez com que as tradicionais fazendas de cocos fossem gradativamente substituídas por condomínios fechados, construídos mediante uma rígida política ambiental de respeito e integração aos ecossistemas existentes.
