Jovem sergipana lança curta-metragem com apoio do Núcleo de Produção Digital

Cultura
14/09/2018 00h18

Foi lançado na quinta-feira, 13, na sala de exibição Walmir Almeida, no Centro Cultural de Aracaju, com o apoio do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPD), unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), o curta-metragem ‘Bolha’, com roteiro e direção de Júlia Duarte. O evento reuniu dezenas de amantes da sétima arte, com a finalidade de incentivar a produção local do audiovisual, além de fomentar o hábito de ir ao cinema. O filme relata sobre a comunicação familiar.

De acordo com o presidente da Funcaju, Cassio Murilo, é papel da fundação ser um difusor do audiovisual. “A perspectiva é democratizar este espaço, tanto para a produção, quanto para a divulgação do audiovisual. Incentivar a população a consumir o audiovisual local não é uma tarefa fácil, mas é um dos nossos pilares. E, através de apoios como este, estamos contribuindo diretamente para a valorização da identidade cultural da indústria cinematográfica, fazendo com que o público local consuma produções dirigidas pelos aracajuanos”, ressaltou.

Ao final da exibição do curta-metragem, de 8 minutos e 27 segundos, a cineasta Júlia Duarte, expressou a satisfação de lançar sua primeira obra com o apoio do NPD. “Estou emocionada e muito feliz por lançar uma obra com o apoio cultural de um Núcleo que estimula a produção audiovisual. É uma noite de celebração e conquistas, além de fomentar a produção audiovisual local”, disse.

Julia ainda acrescentou que o apoio da Funcaju, através do NPD, é de extrema importância para produtores independentes. “É algo mágico poder exibir uma obra em um cinema localizado dentro de um centro cultural, de forma gratuita, para consumidores e apaixonados pelo audiovisual. Afirmo que é uma oportunidade única e importante para a trajetória de qualquer produtor de audiovisual”.

Para a produtora de audiovisual, Manoela Veloso, assistir uma produção local no cinema é instigante. “Toda a obra está muito bem feita. Ter a oportunidade de assistir um curta-metragem produzido em Aracaju, por uma aracajuana, em um cinema local, é gratificante, além de ser um contribuição para o consumo do audiovisual”, pontuou.

“É maravilhoso ser um aparelho difusor. O NPD dissemina o audiovisual, estimulando produções independentes e, hoje, mais uma vez, saímos na frente no tocante do apoio cultural a produção audiovisual local, exibindo um curta-metragem com roteiro e direção de uma aracajuana. Essa ação é uma estratégia de circulação de um produto audiovisual que incentiva a formação para grandes nomes do cinema”, finalizou a coordenadora do Orlando Vieira, Graziele Ferreira.